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Confira 11 dicas para cuidar das finanças da família durante a crise
Logo nas primeiras semanas de isolamento social devido à pandemia, famílias de todo o país começaram a sentir os efeitos de uma crise que chegou sem avisar. Da noite para o dia, muitos trabalhadores tiveram que pausar suas atividades ou até mesmo perderam seus empregos.
Por isso, mais do que nunca, é preciso aprender a manter o equilíbrio das finanças para o bem-estar da família. E em primeiro lugar é importante não deixar o desespero tomar conta. Este é um momento excepcional e, portanto, as decisões não podem ser as mesmas que tomamos em outros períodos.
E para tomar decisões mais assertivas, é fundamental que a família tenha total domínio de seus números. Isso significa que o levantamento dos gastos deve ser minucioso, desde o cafezinho até a parcela da casa própria.
Enquanto alguns gastos como gasolina e ida a bares e restaurantes serão automaticamente diminuídos, outros como água e energia podem aumentar, já que a família estará mais em casa. Por isso, o ideal é priorizar somente o que é realmente necessário nesse período. Assim, evitar desperdícios e repensar costumes e vícios. Além disso, é fundamental aceitar que seu padrão de vida mudou e não viver de aparências.
Veja as principais dicas
1 - Reúna a família, abra a realidade e pense, em conjunto, em ações de redução de gastos. É hora, por exemplo, de focar na alimentação básica, sem luxos e coisas supérfluas. Opte pelos produtos básicos, com custos menores e esqueça marcas e outras questões que possam elevar o preço.
2 - Não compre roupas, acessórios ou qualquer outra coisa que não seja essencial nesse momento. Valorize o que já se tem.
3 - Suspenda pacotes de TV a cabo e reduza também os pacotes de telefone e internet. É fundamental buscar por redução sem corte, lembre-se que pode precisar de ferramentas para trabalho ou procura.
4 - Procure atividades e cursos que não envolvam custos. Estar em casa é uma boa oportunidade para buscar capacitação. Então, busque pelo aprimoramento de sua atividade profissional ou se dedique a uma nova que esteja pensando em atuar.
5 - Caso tenha, proteja sua reserva financeira (pode ser importante num futuro próximo). Portanto, em caso de dívidas, analise-as individualmente e, se possível, suspenda o pagamento ou renegocie as prestações. Nada de gastar o pouco de reserva financeira que possa ter.
6 - Avalie a possibilidade de postergar o pagamento de energia, água e gás – em muitos casos, esses não serão cortados em função da crise.
7 - Congele os cartões de crédito, cheque especial, cartões de lojas e outras ferramentas de crédito fácil. Tudo isso deve ser prioritariamente esquecido de sua vida. Evite-os mesmo em caso de emergência. Se tiver faturas que não tenha como saldar, ou que vão comprometer seu caixa e sua reserva, o melhor a fazer é ligar para o credor e dizer “devo, mas não posso pagar agora”.
8 - Exercite o desapego. Busque por produtos em casa que possam ser vendidos e arrecade algum dinheiro, mesmo que o valor seja baixo. Use ambientes de venda online.
9 - Faça sua inscrição em planos de desempregados ou rendas baixas. O governo está com situação de adesões emergenciais. Se tiver um emprego informal, MEI, pequena ou micro empresa, busque linhas de apoio que o governo está oferecendo.
10 - Caso necessite fazer empréstimos, evite a qualquer custo linhas como cheque especial e cartão de crédito que possuem juros exorbitantes.
11 - Busque por uma possibilidade de renda alternativa, mesmo estando dentro de sua casa.