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Rionegrense Alex do Prado conta sua trajetória no esporte

Rionegrense Alex do Prado conta sua trajetória no esporte

Data de Publicação: 18 de maio de 2020 09:04:00 Em uma entrevista exclusiva ao Diário de Riomafra, Alex Antônio do Prado mais conhecido por Alex “miojo”, aos seus 30 anos de idade, natural de Rio Negro, contou sua história no esporte

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Alex iniciou pra valer no esporte aos 8 anos de idade por meio do desportista Gercy Worrel que o levou para treinar na escolinha do Coritiba, comandada pelo Professor Leocádio Consul e o seu filho Sergio Consul. “Joguei durante dois anos e pude aprender muita coisa” contou Alex.

Após sair da escolinha do Coritiba foi treinar na Associação do Bom Jesus, com o treinador Silvio Hellinger (in memoriam), “Treinador que me ensinou muito no esporte e na vida, foram cerca de uns 12 anos jogando na Associação do Bom Jesus”, lembrou.

Em 2005 Alex fez um teste no Iraty/PR e comenta como foi “Tive 15 minutos para mostrar meu futebol, com muita dedicação eu e um colega passamos no teste, mas eu acabei não assinando o contrato com o clube porque tinha um teste agendado no Atlético-PR”. Com o olhar de seu treinador da base ele jogaria como lateral esquerda mas no decorrer do terceiro dia de treino fraturou o tornozelo e acabou não conseguindo assinar contrato com o Atlético/ PR. Alex lembra que demorou cerca de um ano e meio para se recuperar e voltar a jogar “Continuei jogando torneios e campeonatos locais mas o bom futebol nunca mais voltou a ser o mesmo, até que quando tinha meus 23 anos resolvi parar de vez com o futebol.”

No entanto dois anos após de ter deixado o futebol, alguns meninos de seu bairro em que mora até hoje, o convidaram para jogar com eles, “Chegando lá eram meninos de 12 a 14 anos, joguei com eles e resolvi perguntar se queriam que eu passasse todos os aprendizados que tinha aprendido nos times em que joguei”, disse.

O grupo que formou tinha cerca de 10 jovens e com o passar do tempo chegou a 80 jovens de 8 anos de idade até a categoria adulta. Então, resolveu nomear o projeto de UFC (Um futuro craque) no esporte e na vida. Alex, sabia que seria uma luta para manter o time com os recursos que tinha na época que era praticamente zero, mas ele conta que teve apoio de muitas pessoas “Tive o apoio do pessoal do circo social, Rilex calcados, Nelson Patrício Furtado (coordenador da Defesa Civil), e o Marcio Gonsalves que me ajudou muito com a divulgação do projeto, pela rádio”.

 Os treinos eram bem disciplinados “Os atletas sabiam que eu era chato, não aceitava atrasos, palavrões e qualquer atitude que desrespeitasse o próximo, éramos uma família” falou. Mas, após 2 anos e meio de projeto teve que abrir mão, por falta de apoio e lugar apropriado para os treinamentos. “Foi de cortar o coração, mas tenho contato com vários atletas até hoje nos dias atuais. Penso que talvez um dia possa voltar a manter o sonho da família UFC novamente” finalizou Alex.

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