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Trajetórias de duas atletas que brilham juntas no esporte Riomafrense

Trajetórias de duas atletas que brilham juntas no esporte Riomafrense

Data de Publicação: 16 de junho de 2020 08:29:00

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Sônia Maria de Paula Aureliuk Choinatzki

A atleta Sônia Maria de Paula Aureliuk Choinatzki natural de Antônio Olinto - PR aos 37 anos de idade, mora atualmente em Rio Negro, é casada e mãe de três filhos e a entrevista desta vez é com ela, vamos conhecer sua trajetória no esporte.

 Sua paixão pelo futebol é desde pequena. Aos 7 anos de idade jogava com os irmãos, primos e os vizinhos, eles moravam todos no interior e a tarde se reuniam para jogar futebol.

Aos seus 13 anos de idade seu professor de educação física Vilson, montou um time para jogos estudantis. Nas competições foram campeãs em fases regionais e finais em que foram realizadas nas cidades de Umuarama e Itaipulândia. Conquistaram as medalhas mais importantes da cidade.

Depois de alguns anos, quando completou 17 anos de idade, foi convocada junto com sua irmã para integrar o time de Quedas do Iguaçu.  “Acredito que foi a chance em que eu poderia ser reconhecida como atleta, mas minhas condições não me deixaram prosseguir” conta Sônia.

No ano de 2000 ela veio para de Rio Negro, ficou quatro anos sem jogar, mas logo fez amizades e foi chamada para compor o time do Bom Jesus com o treinador Alcides. “Fomos campeãs de muitos torneios na cidade. Mas depois montamos um time chamado Juventus, em que o João, meu esposo, era técnico e permanecemos por três anos”, lembra a atleta.

No ano de 2010 o time feminino Ferromax foi criado e assim as meninas se deram muito bem formando uma família, conta Sônia. Conquistando muitos torneios e campeonatos pela cidade e fora competindo com times de alto rendimento na região.

Após um tempo, o time Ferromax feminino encerrou suas atividades. “As meninas se separaram, umas foram para outros times e somente eu e minha amiga que considero minha irmã, Índia continuamos” conta a atleta. Depois desse episódio elas acabaram sendo convidadas para participar de um time do professor Geison Buch. “Fomos muitas vezes campeãs em competições de alto nível regional com esse time” lembra.

Atualmente no município, há um time de futebol em que as meninas batizaram de Asgard treinado pelo técnico Rogério. Elas participam de competições da região, e tem muito sucesso tendo vário títulos.  A atleta finaliza “Espero que a pandemia do coronavírus passe logo para que possamos voltar”.

 

Já a atleta Indiamara dos Santos Valério, natural de Mafra, tem 28 anos de idade e em entrevista exclusiva ao repórter esportivo do Jornal Diário de Riomafra contou sua trajetória no futebol riomafrense.

Indiamara dos Santos Valério

Seu amor pelo esporte começou aos 11 anos de idade. Ela conta que via seus tios e primos jogando e queria ser igual a eles. Então começou a treinar em sua escola da época, no Colégio CAIC.

Sua primeira medalha foi nos jogos da juventude no ano de 2003, e ela não deixa de lembrar deste momento. Jogou pelo seu colégio e além deste título seu time foi campeão, também no moleque bom de bola.

Logo depois, começou a jogar pelo time Nego no Flamenguinho do Passo. Ficou quatro anos jogando pelo time e conquistando vários títulos.

A atleta diz que seu melhor ano no futsal foi quando começou a treinar com o professor Eduardo Martin Pedro. “Esse tempo estava voando por que treinava no meio dos meninos e eles não me davam moleza. Fui campeã da Amsulep” contou.

Após um tempo outro time foi montado em que ela fez parte. O time da Mecânica Bairro Alto, ficou por aproximadamente um ano, participando de competições em Riomafra e região.

“Depois passei a jogar no Mafra Futsal, eu e a Sonia estávamos sem time para jogar quando resolvemos treinar, chegando lá meio sem jeito, por que sempre fomos rivais em competições. Mas foi a nossa melhor escolha”, conta.

Indiamara está no Mafra a seis anos, treinando junto com Geison Buch. “Se tornemos uma família com as meninas” diz ela.   

No Mafra Futsal em seis anos conquistou vários títulos, entre eles o Campeonato Intermunicipal de Papanduva (duas Vezes), Campeonato de Futsal de Canoinhas, Copa Três Barras de Futsal (duas Vezes), Campeonato de Futsal em Monte Castelo, Copa São Bento de Futsal e Campeonato de Futsal de Campo Alegre.      

Além do futebol a atleta tem outra paixão a corrida de rua. “Sempre gostei de correr na rua, em 2016 competi na corrida da Auto Pista Arteris e conquistei o primeiro lugar. Depois disso só pegava meus pódios em todas as corridas que participava” comentou a atleta.

Então ela conheceu Bruno Moro, começaram a treinar para ela conseguir seu melhor tempo em corridas. Mas seu corpo pediu um tempo, teve complicações no joelho e teve que parar com os treinamentos.

No ano de 2019, após dois anos sem correr, resolveu se inscrever na Corrida Rustica Wilson Buch, a tradicional corrida 1ºde maio. “Me inscrevi para ver como eu estava com medo por estava lesionada e sem treino pra corrida” disse ela. Mesmo assim, por se considerar uma pessoa competitiva, ela conseguiu o terceiro lugar no geral e primeira colocada na sua categoria perdendo só para mulheres de alto nível de outras cidades.  

“Enfim minha vida e movida a esporte, esse ano estou ficando louca com essa pandemia e recuperando joelho, não vejo a hora disso tudo passar e poder voltar a fazer o que mais gosto”.

 

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