Superar os próprios desafios para garantir o aprendizado dos estudantes tornou-se realidade para muitos professores que passaram a ministrar aulas remotas durante o período de pandemia.  E a adaptação à realidade das aulas em ambiente digital reflete em um novo aprendizado, segundo a professora Lúcia de Oliveira Marquardt, que trabalha com a primeiro ano do Ensino Fundamental I do Colégio Universitário Mafrense, da UnC.

Ao mesmo tempo em que atua com a alfabetização das crianças, Lúcia também está se alfabetizando ao ambiente digital. “Inicialmente ficamos receosos em como seria este momento e as estratégias usadas para que os alunos recebessem os conhecimentos necessários para esta fase escolar. Ao superar os obstáculos, percebi a minha evolução como professora a partir do domínio das ferramentas digitais, ou seja, ao mesmo tempo em que ensino, estou aprendendo”, afirma. E as estratégias usadas para cativar os alunos e oportunizar o aprendizado de forma remota são muitas, desde a contação de histórias, boliche de vogais, construção de maquetes, entre muitas outras atividades lúdicas com objetivos pedagógicos de alfabetização. “As famílias estão muito envolvidas e têm sido fundamentais neste período, pois não é fácil alfabetizar de forma remota. Temos um elo muito forte entre aluno, professores e pais, e isso tem garantido o sucesso de nossas atividades”, afirma a professora Lúcia.

E mesmo estando distante do ambiente escolar, os pequenos Carina Rodrigues e Cauã Marengo Pinha contaram estar gostando das aulas remotas, momento em que também podem rever os colegas de classe. O Diretor do Colégio, Genilson Guenze, explica que o Mafrense tem buscado aprimorar constantemente as metodologias de ensino utilizando a Plataforma Google Meet, com aulas em tempo real do Jardim ao Terceirão, nos mesmos horários das aulas estabelecidas no planejamento escolar para 2020. “O Colégio Mafrense foi pioneiro na adoção das aulas presenciais remotas na região e já iniciamos o segundo semestre adaptados a esta nova realidade”, explica.

Se trabalhar com alfabetização é um desafio, as aulas da professora Adriana Schelbauer Valério, de Educação Física, também têm sido diferenciadas. “Seguimos todo o planejamento e envolvemos os alunos em atividades que possam ser realizadas em frente ao computador. Precisamos lembrar que o corpo da criança continua em desenvolvimento, e as aulas precisam acompanhar esta evolução”, destaca.

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