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Idosos representam 11,5% dos casos e 76,8% dos óbitos por Covid-19 em SC
Data de Publicação: 20 de agosto de 2020 08:26:00 A cada 10 pessoas com mais de 60 anos que contrai a doença, uma morre. Entre os mais jovens, taxa de óbitos é de um a cada 256 casos
Segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) nesta terça-feira (18), Santa Catarina já registrou 1.883 óbitos por Covid-19. Destes, 1.447 mortes (76,8%), são de pessoas com mais de 60 anos.
A taxa de mortalidade também é maior entre os mais velhos. Apesar de representarem 14.330 (11,5%) dos 124 mil casos no Estado, as pessoas acima dos 60 anos possuem uma taxa de letalidade de 10%. Já entre pessoas com até 59 anos, a taxa de letalidade cai para 0,39% (um óbito em cada 256 casos).
A faixa etária com maior número de mortos é de 60 a 69 anos, com 488 óbitos. Em seguida estão as pessoas entre 70 e 79 anos, com 485 mortes, e entre 80 a 89 anos, com 384 óbitos. Já entre os mais jovens, entre 0 a 29 anos, foram registrados 22 óbitos pela doença.
Dados por gênero
Em Santa Catarina, o maior número de mortes por Covid-19 é entre os homens. São 1.135 (60,2%) óbitos masculinos contra 748 (39,8%) entre as mulheres.
Apesar do número de confirmações ser maior entre as mulheres - 65,4 mil (52,7%) para elas contra 58,8 mil (47,3%) - a taxa de mortalidade é mais elevada entre o gênero masculino: a cada 1 mil homens que contraem a doença no Estado, 19 acabam falecendo. Entre o gênero feminino, esse número é de 11 óbitos a cada 1 mil casos.
Comorbidades
Nesta terça-feira (18), a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de SC (Dive-SC) também atualizou os dados sobre comorbidades e sintomas apresentados pelas pessoas que faleceram pela doença. Em 48,1% das mortes, os pacientes apresentavam alguma doença cardiovascular. As outras comorbidades mais comuns entre os óbitos são a diabetes (35,9%), hipertensão (26,9%) e doenças pneumáticas crônicas (13%).
Entre os sintomas mais comuns, aparecem febre (80,9%), cansaço (70,4%) e tosse (69,6%). O desconforto respiratório (69,4%) e a falta de ar (61,3%) também foram apresentados por mais da metade dos pacientes que foram a óbito.