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Variações da temperatura leva ao desenvolvimento de alergias

Variações da temperatura leva ao desenvolvimento de alergias

Data de Publicação: 22 de setembro de 2020 14:12:00

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A mudança repentina de temperaturas registrada nos últimos dias em diversas regiões do País afeta a saúde da população, movimentando as emergências dos hospitais, cujos atendimentos a pacientes com transtornos respiratórios chegam a 70% do total. Dados recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que as doenças respiratórias ocupam o terceiro lugar entre as maiores causas de morte no mundo. Ainda de acordo com o órgão, cerca de 30% da população mundial possui algum tipo de alergia.

O sistema respiratório do corpo humano está em contato direto com o ar que respiramos e, embora disponha de um complexo mecanismo de defesa contra agentes nocivos externos, algumas vezes essas barreiras são vencidas e, então, surgem disfunções orgânicas. Dentre os fatores que invadem nosso mecanismo de defesa, podem-se citar as variações bruscas do tempo. Os eventos que mais influenciam as doenças respiratórias são: queda da temperatura e da umidade do ar (principalmente no inverno), maior amplitude térmica diária, oscilações bruscas de temperatura quando da aproximação e passagem de frentes frias e a redução da dispersão de poluentes.

Variações bruscas de temperatura e a baixa umidade favorecem o aparecimento de patologias respiratórias, principalmente em crianças e idosos, devido ao fato de propiciarem a multiplicação de micro-organismos, como vírus e bactérias, que podem causar graves infecções. As doenças mais comuns relacionadas às mudanças repentinas de temperatura são gripes, resfriados e viroses. Infecções ou alergias respiratórias como sinusite, rinite e bronquite também são agravadas, principalmente quando a umidade do ar fica muito baixa. Recomenda-se ingerir bastante líquido, utilizar umidificadores, proteger-se do frio, ter uma alimentação saudável e evitar aglomerações. Pessoas que têm problemas respiratórios, como asma ou alergias, devem se submeter a acompanhamento contínuo com um profissional.

 

Autora

Gabriela Ferreira é farmacêutica, doutora em Ciências da Saúde, pós-doutora em Engenharia e Ciência dos Materiais e pós-doutora em Farmacologia. Atualmente é pesquisador convidado do Instituto Ânima, professora presencial e online da Sociedade Educacional de Santa Catarina (UniSociesc) e Grupo Ânima, respectivamente. Coordenadora do curso de Biomedicina da UniSociesc de São Bento do Sul/SC. Tem experiência na área de Bioquímica, Farmacologia e Biomateriais.

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