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Quando disse sim para mim: conheça Luciana, brasileira que mora na Austrália

Quando disse sim para mim: conheça Luciana, brasileira que mora na Austrália

Data de Publicação: 1 de abril de 2021 08:59:00 Na nossa coluna da semana veremos mais uma história inspiradora. Confira essa da Luciana, brasileira que mora na Austrália, que maravilhosa!

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Com o mundo digital conseguimos ampliar muito nossa rede de contatos e podemos movimentar tudo com pessoas  e suas histórias fantásticas. Esse é  o caso da Luciana,  ela vai compartilhar um pouco da sua trajetória.

Aprendi com os ensinamentos deixados por Bert Hellinger, que quem perdoa se coloca em posição de superioridade, já que existe a necessidade de um estar certo e o outro errado, o que (obviamente) por consequência, gera uma situação de desequilíbrio.

Quando digo que eu te perdoo, me torno muito maior do que você e isso faz com que você tenha uma dívida comigo. Além disso, se eu me sentir na posição de perdoar, sinto um peso muito grande, como se coubesse a mim a responsabilidade de aliviar a sua culpa.

Ao invés disso, eu gostaria de dizer para todas às pessoas que assim como eu tiveram dificuldade de seguir em frente e deixar o passado para trás, que ficaram esperando um pedido de perdão que nunca chegou ou que se tornaram vítimas das suas próprias escolhas difíceis: eu Sinto Muito.

Lembro como se fosse ontem da escolha que mudou a direção da minha

vida.Eu tinha e seguia à risca aquela famosa lista que fazia uma composição mais ou menos assim: futuro casamento encaminhado, emprego estável na área jurídica de um Banco internacional, vida financeira estável com planos da futura “casa própria”, viagens nacionais e internacionais frequentes...

Olhando de fora parecia mesmo uma vida perfeita.Até que, o bendito dia que eu enxerguei tudo diferente chegou, e um a um dos pontos da minha lista detalhada e claramente perfeita foram desaparecendo.

Foi aí que eu acordei, olhei para mim mesma e falei “Luciana, você tem só

27 anos! Você é muito jovem para começar um casamento com valores completamente diferentes dos quais você acredita hoje”.

Foi então que eu peguei meu telefone e liguei para uma das minhas amigas de infância. Disse mais ou menos assim: “sabe aquele convite da Austrália? Eu topo! Mas não vou só para um mês de férias, vou para fazer um intercâmbio e ficar 06 meses. Afinal, eu sempre quis fazer isso, mas me deixava de lado porque queria muito me encaixar na sociedade e ser vista com bons olhos pela minha família tradicional (e conservadora) brasileira.

Nada como um sim certo na hora certa, não é mesmo?

SIM para mim e para a minha vida, para as minhas verdades e vontades. Peguei duas malas, coloquei quase tudo que eu tinha e fui, Sozinha.

É engraçado, né? Muitas vezes ficamos em relacionamentos por tantos anos que acabamos esquecendo as nossas próprias capacidades e potencialidades.

Quando cheguei aqui (sim, porque depois de quatro anos ainda estou aqui), me senti em casa! A sensação que eu tive foi como se eu tivesse vivido no lugar errado por 27 anos, para entender em um segundo, o que era estar – finalmente - no lugar certo. Tudo fez sentido.Eu disse SIM para minha liberdade: de agir, de sentir, de amar, de viajar. Escolhi a liberdade de trilhar meu próprio caminho.

Disse SIM para a construção da minha própria lista, a que chamo de “Meu caminho para a Felicidade”.

Ter saúde mental e equilíbrio frente as situações dia-a-dia, vencer medos e traumas, colocar limites, aprender a dizer não, viajar pelo mundo, fazer amigos por onde eu for, somar em um relacionamento com confiança, respeito e cura (pelo amor, sem mais sofrimentos e punições) se tornaram as minhas prioridades.

A minha meta era e é essa até hoje: viver em verdade comigo mesma e com as minhas reais vontades. Foi aí que eu aposentei meu diploma de advogada e fui ser, finalmente, revolucionária da minha própria existência e aprendiz da minha essência. Aqui, a vida é dura mas é boa. No Brasil, a vida é boa mais é dura.

Foi aqui que eu conheci as Terapias e aprendi a curar os meus traumas, medos e frustrações. Foi aqui que eu resgatei meu amor próprio e me (re)conectei com a minha intuição. Me tornei mestre da minha própria jornada de cura e renascimento. Até que finalmente, renasci. Me reinventei de formas que eu jamais poderia imaginar até ser alguém que escreve essas palavras neste momento, e que criou o espaço @ashtalux, um lugar de transformação, empoderamento e conexão com o seu Eu interior.

Gostaria de agradecer o Diário de RioMafra, à Coluna Movimento Natural e claro, à minha querida Mestre Nilda Marchi, pela oportunidade de contar essa história para vocês.

Gratidão. Luciana! 

 

Autora 

Nilda Marchi é formada em Estética e imagem Pessoal, Formação em Naturopatia com especialização em Trofoterapia Internacional 2020 pela The Association of natural medicine pelo Reino Unido - Apresentação trabalho de conclusão em chás e ervas calmativos. Graduanda em nutrição,  Especialista em alimentação sem glúten, Especialista em Desintoxicação do corpo. Matérias em vários países sobre a importância da desintoxicação do corpo no tratamento de Trofoterapia. Mestre em Reiki, Consteladora sistêmica familiar e empresarial. Palestrante nacional e internacional. Escritora do livro Coma para viver (Receitas sem Glúten). Colunista também da revista Saúde Joinville e da revista Suksses. Desenvolvedora do Projeto imunidade da alma. Diretora de Marketing da ABTI - Associação Brasileira de Terapeutas Integrativos.

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