Baseado em diversos estudos sobre a dieta e a genética dos tipos sanguíneos trazido por esses pesquisadores como Catherine Whitney, Emília Pinheiro, Peter J. D. Adamo e outros especialistas em tipos sanguíneos vou explicar como tudo começou. - "Coma para viver" - Nilda Marchi. Acompanhe:  

“A cura natural pode não ser capaz de certas coisas possíveis à medicina tradicional. Mas, nem a melhor medicina tradicional é capaz de fazer algumas coisas importantes à medicina natural”.  (Autor desconhecido)

Os nossos ancestrais pré-históricos com certeza ainda têm muito para nos dizer. A cada instante, informações tão distantes vão sendo traduzidas de acordo com o nosso entendimento, de uma forma extremamente singela mas que no entanto nos deixa perceber que tudo está ligado a tudo, e que o ser humano, além de uma máquina perfeita e complexa também interdependente, é considerada uma obra de arte muito bem (in)acabada. Já que em sua perfeição ainda encontramos muitas coisas não comentadas.

No que às classificações dos tipos sanguíneos diz respeito, qualquer indivíduo pode assumir uma gama variada de situações, dependendo do seu perfil específico que, uma vez identificado, passa a ter à sua disposição todos os elos que lhe irão determinar: a sua susceptibilidade às doenças.

Baseado nos tipos sanguíneos conseguimos entender porque muitos alimentos não são aceitos por nosso organismo. E baseado nisso conseguimos entender quais os tipos de alimentos que devem ser ingeridos e quais os exercícios físicos que lhe são mais adequados ao longo da sua vida. Uma pessoa pode engordar, ou mesmo adoecer gravemente, ao desviar-se do seu tipo sanguíneo. 

Seja ele O, A, B ou AB. Uma vez identificado o grupo a que pertence, passa a ser possível, sim, despir-se de caraterísticas de um determinado equilíbrio (antes considerado benéfico), capazes de criar alterações orgânicas e energéticas que favorecerão sem dúvida as necessárias e tão benvindas mudanças, de uma forma subtil, porém eficaz. A isso se chama Epigenética algo que temos à nossa disposição para jogar esse tipo de jogo tão excitante numa arena onde os jogadores são os tipos sanguíneos, e capaz de modificar habilmente a nossa expressão génica, de forma nunca antes imaginada!

O mais curioso nesse jogo em que as regras já foram definidas há milhões de anos (e que eu faço sempre questão de enfatizar), é que não se pode afirmar que exista um modelo determinado de vida certo ou errado. Na verdade, o que existe são determinadas escolhas ou posturas face às situações, as quais a partir de agora, todos deveriam adotar baseadas no seu próprio código genético individual conferido pelo seu tipo específico de sangue.

Cada um dos tipos sanguíneos contém a mensagem genética dos comportamentos e das dietas dos nossos ancestrais e, embora estejamos a grande distância da história primitiva, muitos dos seus traços certamente, ainda nos afetam.

O tipo sanguíneo tornou-se igualmente um influente instrumento para a análise da antropologia física tradicional, baseada nas medidas (crânio e estatura) além de outras caraterísticas físicas, todas de grande relevância para estudos posteriores.

A construção da linha antropológica do tempo, a começar desses tempos primitivos, principiou com o primeiro tipo sanguíneo, o “O”. Neste período todos tinham sangue do tipo “O”, perfazendo o período “mais longo” da linha do tempo. Todos a viver num mesmo espaço limitado, ingerindo os mesmos alimentos disponíveis, respirando o mesmo tipo de organismos, sem nenhuma mudança maior a ser necessária.

Os subsequentes tipos “A” e “B” datam cerca de 15.000 a 25.000 anos passados, o tipo “A”, à volta de 10.000 a 3.500 a.C., na Ásia ou Oriente Médio, seguido pelo tipo “B”, entre 10.000 a 15.000 a.C., na área da cordilheira do Himalaia (hoje, Paquistão e Índia). Por último, o tipo “AB”, entre 500 a.C. e 900, resultado da miscigenação do tipo “A” caucasiano, com o tipo “B” dos mongóis, o mais recente dos tipos sanguíneos, também considerado raro. Assim, temos, basicamente, em primeiro lugar, a ascensão dos humanos ao cimo da cadeia alimentar com a evolução do tipo “O” até à sua expressão mais completa.

Personalidades dos tipos O, A, B, AB.

As pessoas do sangue tipo “O” são muito comunicativas. A expressividade, a objetividade, o empreendedorismo e o espírito de liderança, são as suas grandes marcas registadas. São, de longe, as que vivem mais, se comparadas aos outros tipos sanguíneos. Bastante convincentes e intuitivas, acreditam sobretudo em si, perseguindo os seus propósitos com força, determinação e autoconfiança, e dificilmente se deixam abater pelas circunstâncias; rebatendo com bravura as adversidades. Apreciam o trabalho rodeado de muita gente, “plateia” sempre fiel para comprovar o seu lado arrojado, destemido e estratégico; isto fá-las sentirem-se revigoradas nas suas motivações, levando-as quase sempre ao sucesso, algo que apreciam demais. Quando decepcionados ou tristes, os indivíduos do sangue tipo “O” tornam-se dispersos e desorientados; no entanto, basta uma pequena “fagulha” para que acendam de novo o brilho no olhar, prontos para começar tudo de novo sem jamais perderem o foco. As suas caraterísticas negativas mais marcantes são o ciúme e a possessividade sobre qualquer tipo de relacionamento, fazendo vir à tona a sua personalidade marcadamente dominadora.

Tipo A - Indivíduos do sangue o tipo “A” – os agricultores São excecionalmente prestativos. Estão sempre a mobilizarem-se em prol dos outros, concedendo-lhes favores de todo o tipo. São gentilezas que eles fazem por serem prestativos e sem esperar recompensas. O seu temperamento é reservado, discreto, cauteloso e, muitas vezes, indeciso. Avessos à liderança, apesar das suas personalidades firmes, estes indivíduos preferem a perfeita harmonia nas relações interpessoais, podendo ser considerados conservadores. São ainda bastante metódicos e persistentes; gostam da ordem e são perfeccionistas até ao exagero. Conseguem muito sucesso em trabalhos que exigem atenção e detalhes, os quais elaboram como ninguém. Por viverem muito em função dos outros, muitas vezes caem no excesso de se esquecerem de si, perdendo a autoestima e entregando-se a sentimentos de menos-valia, o que os leva a distúrbios compulsivos diversos. Dão muito valor à opinião que os outros possam ter sobre si, muito mais que a deles próprios. Por não saberem lidar com as suas frustrações pessoais é comum atribuí-las aos outros, fazendo-se frequentemente de vítimas.

Como é muito detalhista, essa característica do indivíduo “A” muitas vezes costuma atrapalhá-lo muito mais do que o poderia beneficiar, já que dificilmente se convence desse exagero. Facilmente fica ansioso, acumulando uma enorme tensão interior. As suas crises de explosão são terríveis... A ansiedade é, pois, o maior obstáculo na sua vida, uma vez que lhe tira a concentração nos objetivos e o leva a tentar fazer tudo ao mesmo tempo.

Indivíduos do sangue tipo “B” – os adaptáveis São indivíduos com vistas de “longo alcance”, donos de uma inteligência incomum que vieram ao mundo sabendo muito bem o que querem e como querem. De acordo com várias pesquisas, são, proporcionalmente aos outros tipos sanguíneos, os mais bem sucedidos financeiramente. Focados quase sempre só em si mesmos, pecam, entretanto, pelo excesso de individualismo. São, em geral, introvertidos, o que leva os outros a julgá-los, muitas vezes de forma bastante severa. Apesar da tendência a só agirem de acordo com a própria vontade, e do facto de não gostarem de ser controlados, não são dados a convencionalismos; são honestos e de mente aberta. Trabalham, pensam, vivem, exercitam-se e alimentam-se de um modo bastante equilibrado e tranquilo ainda que, uma vez por outra, sejam impulsivos. O maior desafio que enfrentam é o de se tornarem capazes de aumentar os seus horizontes rumo ao universo alheio aproveitando a grande mistura das diferenças em cada ser humano, o que irá beneficiá-los, sem dúvida. Tendenciosos e manipuladores inatos, gostam de trazer os outros para o seu próprio mundo de conceções, desprezando os anseios que não sejam os seus, o que dificulta em muito as suas relações interpessoais. É só por volta da meia-idade que este tipo de indivíduos, já tendo aprendido a lidar com o grande leque de necessidades alheias, pode tornar-se um pouco mais maleável nos seus conceitos, tornando-se mais harmoniosos, tranquilos e satisfeitos; finalmente! Depois dos indivíduos do Tipo “O”, são os que mais vivem em relação aos demais tipos sanguíneos.

 Indivíduos do sangue tipo “AB” – os camaleónicos Ótimos colaboradores, este tipo é potencialmente cumpridor de todos os seus pequenos ou grandes compromissos assumidos, para eles não faz qualquer diferença. Possuem a incrível capacidade de conseguir fazer – e sempre muito bem feito – várias coisas ao mesmo tempo, sendo ótimos estrategas. Por misturarem caraterísticas dos Tipos A e B, às vezes parecem ter dupla personalidade, mudando de opinião de uma hora para a outra, o que surpreende até a eles próprios. Na verdade, têm uma personalidade muito dócil e flexível adaptando-se facilmente a várias situações. Dotados de enorme carisma são bastante agradáveis e inteligentes, resultando numa personalidade espiritualizada, fulgurante, sendo extremamente populares nas comunidades em que atuam. São também prestativos e paternalistas, o que os torna muito queridos. Sentem-se igualmente atraídos por pessoas de índole espirituosa, tanto para se relacionarem amorosamente, como na escolha das suas amizades. Bastante flexíveis e tolerantes, aprendem o sentido da vida com muita facilidade, sem perder o rumo dos seus objetivos que respeitam demais. Dificilmente pedem algo que os beneficie, pois, como estão sempre tão envolvidos com as necessidades alheias, acabam por se esquecer das suas. Quando estressados, podem, no entanto, tornar-se bastante rebeldes e “irreconhecíveis” nos seus temperamentos, principalmente quando algo os faz sentir-se dominados, o que eles detestam e frontalmente recusam.

Para saber sobre o que os tipos O, A, B, AB podem comer tenho uma lista em meu Instagram:  @nildamarchi.

Se você gostar desse conteúdo comente nessa matéria aceitamos sugestões, elogios e comente também do que você mais gostou.

Gratidão a você por estar com a gente.

Nós do Jornal Diário Rio Mafra e a coluna Movimento Natural estamos sempre inovando para trazer os melhores conteúdos a vocês.

Autora 

Nilda Marchi é formada em Estética e imagem Pessoal, Formação em Naturopatia com especialização em Trofoterapia Internacional 2020 pela The Association of natural medicine pelo Reino Unido - Apresentação trabalho de conclusão em chás e ervas calmativos. Graduanda em nutrição,  Especialista em alimentação sem glúten, Especialista em Desintoxicação do corpo. Matérias em vários países sobre a importância da desintoxicação do corpo no tratamento de Trofoterapia. Mestre em Reiki, Consteladora sistêmica familiar e empresarial. Palestrante nacional e internacional. Escritora do livro Coma para viver (Receitas sem Glúten). Colunista também da revista Saúde Joinville e da revista Suksses. Desenvolvedora do Projeto imunidade da alma. Diretora de Marketing da ABTI - Associação Brasileira de Terapeutas Integrativos.