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Dia do Trabalhador Rural: entrevista com presidente do Sindicato Rural de Mafra

Dia do Trabalhador Rural: entrevista com presidente do Sindicato Rural de Mafra

A data é uma homenagem para pessoas que trabalham no campo e o presidente do Sindicato Rural de Mafra João Romário Carvalho fala sobre o assunto

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O agronegócio está em constante crescimento no Brasil. Devido a importância desse segmento no país, é celebrado no dia 25 de maio, o Dia do Trabalhador Rural, em referência a data de falecimento do deputado federal Fernando Ferrari, um político que lutava pelos direitos dos trabalhadores do campo. Para entendermos mais sobre esse segmento convidamos para uma entrevista o presidente do Sindicato Rural de Mafra João Romário Carvalho. Confira!

- Qual a importância e quais motivos de se lembrar do trabalhador rural, em especial no Dia do Trabalhador Rural que é celebrado nesse dia 25 de maio?

Todas as profissões, se não quase todas, tem um dia destinado a lembrar da sua atividade. E não seria justo que o trabalhador rural pela importância que tem da sua atividade não fosse também contemplado com o seu dia. Por isso, é muito importante que isso realmente aconteça, porque é merecida a homenagem.

-  Qual a sua relação com o agronegócio, conte um pouco da sua história?

A minha relação com o agronegócio, já vem desde a infância. Eu nasci no meio rural, saí, para estudar, e concluir a faculdade de medicina veterinária, em 1977 e a partir daí continuei na atividade agropecuária até hoje.

-  Como foi sua trajetória no órgão até chegar à presidência?

O Sindicato Rural de Mafra, teve como primeiro presidente o senhor Valdir Rosinha. Em seguida foi o senhor José Valdemar Rotes e eu fiquei como vice-presidente nas suas gestões por 30 anos consecutivos, até o seu falecimento em fevereiro de 2010. Então, assumi a presidência do sindicato em 2010 e até agora, continuo na presidência.

- Fale sobre o seu trabalho frente ao sindicato.

Nós felizmente conseguimos montar uma diretoria muito eclética, muito participativa e todas as nossas decisões são decisões do colegiado. Normalmente essas decisões acontecem por unanimidade. Trocamos opiniões, e escutamos uns aos outros. Levamos muitos benefícios a comunidade e, principalmente, aos seus associados. Nós fazemos um número muito grande de treinamentos, cursos, palestras, através da nossa federação, que é a FAESC (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina). E com grande apoio, que é o SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administraçao Regional). Esses recursos têm contribuído muito para o crescimento, engrandecimento, atualização das nossas atividades agropecuárias.

-  Qual é a principal fonte de economia dos produtores rurais de Mafra e qual a importância para o desenvolvimento da região?

A agropecuária representa muito pra economia. Em Mafra, desenvolveu-se nos últimos 15 anos. Foram abertas novas fronteiras o que é muito importante. Ficou muito diversificada. Nós temos pecuária, suinocultura, ovinocultura, bovinocultura e agricultura de soja, milho, de feijão, trigo, apoiamos também as atividades de hortifrúti. O produtor rural é muito importante para nossa economia mafrense.

-  Qual a contribuição que o Sindicato traz para a sociedade mafrense?

Nós prestamos inúmeros serviços aos nossos associados, como registros de empregados, recolhimento de todos os tributos, encaminhamos aposentadorias, mandamos informações sobre mercado, treinamentos agrícolas, agropecuários, assistência técnica. Nós começamos também a prestar assistência técnica através da Arteg. Isso tem aumentado muito a produtividade daqueles que tem recebido esses tipos de assistências. E é unanimidade de que esses serviços devam ter continuidade. Também temos um parque de exposições e isso representa muito ao município, porque nas realizações de feiras, não só para parte comercial, mas o encontro entre os produtores, a troca de informações é muito importante.  É assim que o produtor verifica o que o outro estava fazendo e trocam ideia. Isso contribui muito e tem contribuído muito para o crescimento de Mafra. Aliá esse parque de exposições, é propriedade do sindicato rural, e está à disposição da comunidade, é um parque grande, são 16 hectares, com bastante construções, galpões, mangueiras, enfim tem toda a infraestrutura e está sendo pouco utilizado. O Sindicato Rural quer também, através do parque de exposições, incrementar a sua participação no desenvolvimento da nossa cidade.

- Gostaria de deixar alguma mensagem aos nossos leitores?

A atividade agropecuária é muito importante, hoje que está mais consagrada. No nosso dia a dia está presente desde o café da manhã, o almoço, janta, tudo isso. Tem participação da comunidade. E o produtor rural, que tem a iniciativa de todas essas tarefas. Nós do sindicato somos uma convivência muito boa com o poder público, com os órgãos de assistência, e é por isso que esses resultados acontecem, é pela soma do entendimento, da valorização de cada um daqueles que participam da atividade.

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