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Outubro Rosa: entrevista com psicóloga e coordenadora do Giro

Outubro Rosa: entrevista com psicóloga e coordenadora do Giro

Rosimeri Souza Farias é psicóloga e também coordenadora do Giro (Grupo de Integração Rio Mafrense de Oncologia) e fala sobre a importância da campanha Outubro Rosa

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O câncer de mama é uma das doenças que mais incidem sobre a mulher. O câncer surge a partir de anomalias nas células que se multiplicam formando um tumor. Em geral o câncer de mama tem seu desenvolvimento lento, por isso, é extremamente importante as campanhas de prevenção como o Outubro Rosa, porque, além de silenciosa o câncer de mama pode ser mortal. Rosimeri Souza Farias é psicóloga e também coordenadora do Giro (Grupo de Integração Rio Mafrense de Oncologia) e fala sobre a importância da campanha Outubro Rosa. Confira a entrevista a seguir!

 

- Fale mais sobre o GIRO (Grupo de Integração Riomafrense de Oncologia), qual a atuação do grupo na região?

O Giro tem 15 anos de instituição. É o grupo integração de oncologia. Nós auxiliamos pacientes com diagnóstico de câncer. Atualmente nós temos 268 pacientes cadastrados, não é um orgulho, mas é uma realidade. Nós auxiliamos com alimentos, medicamentos, fraldas geriátricas, suplemento alimentar aqueles pacientes que precisam, que estão mais debilitados. Tentamos auxiliar da melhor forma possível e também contamos com alguns equipamentos como a cadeira de rodas, cadeira de banho, camas hospitalares e outros equipamentos que possam contribuir com a qualidade de vida do paciente no momento que ele esteja precisando.

 

- Quais as ações que o grupo está realizando para esse Outubro Rosa e também durante o ano? De que maneira o Outubro Rosa contribui para a conscientização das pessoas?

Nós buscamos sensibilizar a comunidade de homens e mulheres porque o Outubro Rosa veio como um marco para que as pessoas se sensibilizem a procurar um recurso, a procurar consultas médicas, exames se for necessário, para ver como está a sua saúde, como que ele se encontram naquele momento. E é importante a gente lembrar, que não é só a mulher que pode ter o câncer de mama o homem também.

É importante a gente lembrar do autoexame. Que é um grande equipamento que temos. Fazê-lo não é procurar doença, mas ver se está tudo bem. Conhecer o próprio corpo.

 

- Como é o trabalho do psicólogo com o paciente que está tratando ou descobriu que está com câncer?

Quando as pessoas vêm até nós, elas já estão com diagnóstico de câncer. E eles veem em nós, na instituição um porto seguro. Se sentem acolhidos.

Muitas vezes elas não sabem nem o que vai acontecer. Radioterapia, quimioterapia, vem todas essas palavras que são tão difíceis às vezes para assimilar. E nós fazemos o papel de orientá-los. Explicar da melhor forma possível que a gente consiga o que que vai acontecer. É bem importante esse trabalho pois são muitos impactos além da pessoa estar doente.

 

- E esse trabalho de acompanhamento também é realizado com a família?

Sim, a família sempre vem ao giro, a gente conversa, sempre tem o apoio aos familiares com certeza.

 

- Gostaria de deixar alguma mensagem final a respeito desse mês?

A prevenção não é só o mês de Outubro Rosa ou Novembro Azul. Mas é o ano todo. Nesse mês é claro que é um marco que eu acho bem importante porque a gente faz lembrar que precisa cuidar. Mas que as pessoas fiquem cientes e sensibilizem-se a procurar o recurso, pois tem tratamento. Não deixe para depois algo diferente que você encontra no teu corpo. Vai procurar ajuda, você não está sozinho.

Qualquer orientação que seja possível que possamos ajudá-los, estamos com as portas abertas. Muito obrigada.

 

Confira o vídeo da entrevista:

 

 

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