Para começar o nosso bate-papo, conte um pouco sobre a sua vida pessoal e profissional.

Sou delegada de polícia a 15 anos em Santa Catarina, a 8 anos estou em Joinville e lá pelos anos de 2009, 2010, eu atuei aqui na região. Iniciei minha carreira no Oeste catarinense, daí vim para o Planalto Norte, fui para o litoral e do litoral fui para Joinville, onde atuei no GAECO, Delegacia de proteção à criança, adolescente, mulher e idoso, e por cinco anos assumi a chefia da Polícia Civil na região, a delegacia regional, que agora está a cargo do competente delegado Rafaelo Rossi.

Você comentou que trabalhou no Planalto Norte, em quais cidades você trabalhou aqui na região?

Eu trabalhei em São Bento do Sul e fiquei 2 anos no município de Papanduva. Eu gostei bastante de trabalhar aqui nessa região, tenho alguns vínculos de amizade que formei naquela época, meu marido já conhecia essa região aqui, então, pelo menos 1 vez ao ano eu venho para Papanduva passar uns dias.

Você tem um cargo muito importante de delegada, estudou bastante para esse cargo, e agora quer entrar na política, por qual motivo?

Isso não estava planejado, não estava previsto. Planejei minha vida profissional dentro da segurança pública, mas tem um ditado que diz “a vida não está nem aí para os nossos planos”. O partido Novo de Joinville já vinha dialogando comigo a bastante tempo, eu resistindo, e chegou um momento da conversa, que ela foi direto com o nosso prefeito municipal de Joinville, o Adriano Silva e a Rejane Gambin. Eu já tinha um vínculo de amizade, carinho, admiração pelo bom trabalho que eles estão fazendo na cidade, e resolvi aceitar, tanto para tentar colaborar com a segurança pública de uma outra maneira, mas para colaborar com as regiões por onde eu trabalhei.

Acho importante esclarecer o porque de ser deputado federal logo de cara? Realmente, abri mão de muita coisa, mas o que eu quero fazer tem que ter sentido. Para mim só faz sentido poder alterar lei penal, lei de execução penal, lei processual penal, e essas leis a gente só modifica no Congresso Nacional.

Se caso você for eleita, o que você irá fazer pela nossa região do Planalto Norte?

Com certeza essa região vai ser uma que eu vou buscar auxiliar com muito carinho. O que vou procurar fazer é a duplicação da BR-280, eu conheço bem os problemas de infraestrutura do estado. A segurança pública também, a destinação de recursos para a segurança pública local. Quando eu trabalhei aqui em Papanduva, nós éramos em 4 policiais civis, é uma região de divisa de estado aqui, cortada por uma BR, e ela merece uma atenção maior.

Minha pauta principal, sendo delegada, vai ser a segurança pública, mas a infraestrutura vai ser um compromisso que inclusive eu já assumi com a Federação das Industrias de Santa Catarina e conheço bem a realidade de perto. Inclusive, recentemente descobri que Santa Catarina tem só 25% do seu esgoto tratado, então temos sérios problemas de infraestrutura.

Para finalizar nossa entrevista, deixe uma mensagem para os nossos leitores do Diário de RioMafra!

A mensagem que deixo, é a seguinte: já me disseram que eu tinha que pedir o voto das pessoas, mas como é minha primeira candidatura eu ainda não sei muito bem fazer isso. Nessa fase, eu peço a chance de me conhecerem melhor, acessarem minhas redes sociais, @delegadataniaharada, ou pesquisem no Google, isso eu não estou pedindo como candidata, mas como cidadã, peço para que valorizem o seu voto e pesquisem sobre o candidato. Me deem uma chance como candidata a deputada federal, com a intenção de contribuir com Santa Catarina, com as regiões pela qual eu passei e com a região de Joinville.