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Quiet Firing: a demissão silenciosa

Data de Publicação: 23 de setembro de 2022 14:05:00

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Olá, nobre leitor! Eis um caso que acontece muito. Esses dias uma pessoa queria trabalhar comigo, depois de 14 anos na empresa que estava, pois lá, segundo me disse, não encontrava mais motivação e queria sair. Disse que não o demitiriam, pois era um bom funcionário e nunca viu a empresa tirar ninguém, a não ser em casos extremos. Para entrar na Nobre, queria sair logo da outra empresa e para que isso acontecesse iria começar a faltar, chegar atrasado, e fazer as tarefas pela metade. Eu logo disse a ele que desta forma eu não poderia o receber em minha empresa, pois sairia queimado de lá, além do mais sempre é bom deixar as portas abertas e cuidar da “lei do nome”, que ensinamos no treinamento LORDE. Ele está lá, fazendo sua parte bem feita até que consiga uma negociação boa para sair. 
Este tipo de situação é bem recorrente no cotidiano. 
Agora as empresas também começaram a fazer este tipo de coisa para que um funcionário indesejado saia logo. Estão criando ambientes caóticos para ele, dando muito mais tarefas do que podem fazer e depois reclamam ou não dando nenhum serviço para que se sintam inúteis, fazem de conta que ele nem está ali, entre outras coisas, até que ele peça para sair. 
Eu particularmente fico pensando para que deixar um funcionário indesejado ocupando um cargo, fazendo as coisas pela metade, sem vontade, quando poderiam abrir esta vaga para alguém que realmente queira trabalhar? Portanto, não concordo com o “quiet firing” nem por parte do colaborador como por parte da empresa. Talvez, em algum momento raro esta estratégia possa ser uma solução, em uma excessão e não em uma regra. 

Pense nisso e um nobre abraço

Rodrigo R. Valentini 
Presidente CEO 
Nobre Treinamentos

@valentinirodrigo
@nobretreinamentos

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