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Entre Maratonas e Raquetes: A Jornada de Genilson Guenze no Mundo dos Esportes

Entre Maratonas e Raquetes: A Jornada de Genilson Guenze no Mundo dos Esportes

Data de Publicação: 20 de outubro de 2023 16:46:00 Em mais uma edição da coluna Saúde e Equilíbrio, o padelista, Genilson Guenze conta sobre sua trajetória nos esportes, sua grande novidade em relação ao padel e muito mais!

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1. Conte um pouco da sua história para nós!

Eu sou professor de matemática e sempre conciliei a minha profissão com a prática esportiva, porque eu acho que os alunos tem que gostar do professor que está em sala de aula.

Hoje eu sou gestor do Colégio Mafrense e eu proporciono dentro do colégio as práticas esportivas. Dentro da escola temos várias oficinas que priorizam o esporte desde pequeno.

Antes da pandemia eu era corredor, já fui ultra maratonista, e com a pandemia conheci o padel. O RioMafra Padel foi o meu berço do esporte, e no decorrer fui me aprimorando nessa técnica esportiva.

 

2. Você pratica esportes desde criança?

Sim, como sou do interior a prática esportiva era na rua mesmo, mais voltada ao futebol, vôlei, e esportes coletivos. Aí quando vim para a cidade, por uma questão de saúde eu me dediquei à corrida voltada para o emagrecimento e tive um resultado muito rápido, porque a corrida exige muito condicionamento.

 

3. Qual a atividade que você mais gosta de aplicar com as crianças na escola?

Eu gosto muito de atividades lúdicas voltadas à gamificação. Eu faço com que a criança além do exercício físico, também trabalhe o intelectual. Eu estou concluindo o mestrado e a minha dissertação é voltada para a gamificação, então eu estou lá ensinando matemática e o raciocínio lógico, voltados ao desenvolvimento motor.

 

4. Hoje você é padelista, mas de todas as atividades que você praticou, qual você se manteve a longo prazo e com qual você mais se realizou?

Se fosse antes do padel, eu tinha o vôlei como uma referência, porque o vôlei é um esporte que você joga em dupla, em grupo, na areia, na quadra, então eu me realizava muito porque era uma conquista coletiva.

Atualmente, o padel é uma referência porque eu vi muita evolução. No começo do padel você quer bater bola e a partir do momento em que você começa a ter um desenvolvimento e a ver resultados, é tanta dedicação que acaba sendo uma conquista muito grande.

 

5. Quais das provas de corrida foram mais inesquecíveis para você?

Foi a minha primeira maratona, em que fui desafiado por um amigo para correr a maratona. Ele me convidou a correr em 2017 e maratona era em 2018, aí começamos a nos preparar e eu tinha alguns objetivos. O primeiro objetivo era conseguir terminar a prova, que tinha 42km, o segundo era terminar sem intervenção médica. Aí quando você começa a treinar você começa a ter alguns objetivos mais ousados, por exemplo, queria terminar em menos de quatro horas, e eu realizei a prova em 3 horas e 24 minutos.

A segunda prova mais inesquecível foi subir a Serra do Rio do Rastro. Quando você se torna Ninja Runner esse marco fica eternizado. Para correr já é uma condição bem desafiadora, e agora numa altimetria que é a serra é mais difícil ainda.

 

6. O que fez você se apaixonar pelo padel?

Eu me identifiquei muito com o esporte e vi uma evolução muito rápida, parece que nasci para fazer aquilo. Quando comecei eu era muito gordinho, e esse é um esporte que não te limita, e o padel é um esporte muito técnico, muitas pessoas sabem jogar, agora ter o psicológico e a cabeça para o dia da competição, isso faz a diferença.

 

7. Como você faz para conciliar a profissão e os esportes na sua vida?

Todo mundo sabe que hoje a minha prioridade é o trabalho, então eu dedico infinitas horas ao meu trabalho no Colégio Mafrense. No começo eu era mais ativo, quase todos os dias ia numa aula, num jogo, era um bate bola com os amigos, mas neste ano quase todos os finais de semana praticamente foram de competição.

A pandemia fez com que se estacionassem todos os campeonatos, e agora todo mundo quer tirar o atrasado, então conciliar o meu trabalho, mais os treinos e mais os campeonatos é bem puxado, mas dou um jeito porque sou muito persistente.

 

8. Qual é a novidade que você tem para contar sobre o padel?

Esse ano me dediquei muito nas etapas do campeonato catarinense, paranaense e brasileiro, tudo isso com um objetivo. Eu sou ranqueado hoje pela Confederação Brasileira de Padel (COBRAPA), e com esse ranqueamento fui o líder do ranking paranaense, líder do ranking catarinense e com isso busquei índice para ser convocado para participar do Panamericano, no México em Acapulco, representando o Brasil no padel, ainda não saiu a convocação oficial, mas pela pontuação vou ir jogar no Panamericano. Tem muitas pessoas envolvidas nisso, o Sorbello e a Katia ali do RioMafra Padel, todos os meus professores que já me ajudaram, os amigos que me apoiam, e os meus patrocinadores da T.Fox Esportes, Elaine Acabamentos, Oxy Academia, o Gustavo Les, Place Investimentos, e a Ingrid Stritzinger da clínica Tempo.

 

9. Qual conselho você dá para as pessoas, não só para o padel, mas para qualquer outra atividade?

No conceito de atividade física, em qualquer esfera a gente tem que pensar em determinação. Você tem que ser muito determinado no que você quer, até no trabalho, na vida. São os três Fs, Força, Foco e Fé, se você traça um objetivo, mentalize ele sempre, vão existir desafios e barreiras, mas o teu objetivo principal nunca pode ser desfocado. Pode ser que você não consiga agora, mas nunca deixe de ter um objetivo para o próximo ano, ou para depois, mas nunca desfoque e nunca desista.

 

 

 

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