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Coronavírus: entenda como o distanciamento social pode reduzir o número de infectados
Uma das principais formas de transmissão do novo coronavírus se dá quando alguém tosse ou espirra e, assim, libera gotículas com o agente patogênico, que ficam no ar ou recaem sobre superfícies. O indivíduo pode ser contaminado ao respirar essas partículas ou após tocar objetos infectados e levar as mãos aos olhos, ao nariz ou à boca.
Por isso, quanto menor o contato social, menor a chance de que esses cenários aconteçam e maior a probabilidade de o país conseguir "achatar a curva" de infecção.
Para se ter uma ideia da eficácia, em uma simulação feita pela BBC mostra que, ao reduzir em 50% seu contato social, uma pessoa infectada reduziria seu potencial de contágio de 406 pessoas em um mês para apenas 15 pessoas.
Isso porque estimativas indicam que, a cada cinco dias, uma pessoa com o vírus infecta 2,5 outras. Assim, em um cenário sem nenhuma redução na socialização, o paciente original e aqueles contaminados por ele acabariam por totalizar 406 infecções.
O que é isolamento domiciliar?
Significa ficar em casa e não sair para trabalhar, para ir à escola ou frequentar espaços públicos.
Deve-se evitar, inclusive, sair para comprar alimentos ou outros bens de primeira necessidade.
Por ora, a recomendação do Ministério da Saúde é que aqueles que apresentam sintomas leves de covid-19 optem pelo isolamento domiciliar e só procurem um hospital caso o quadro piore e o indivíduo, além de febre e tosse, também sinta falta de ar.
Se houver confirmação do diagnóstico, todos os moradores da casa devem se isolar por 14 dias para monitorar o aparecimento de possíveis sinais de Covid-19.
A pessoa doente, por sua vez, deve ficar em um quarto separado, com boa ventilação.
Caso outro familiar também inicie com sintomas leves durante esse período, ele deve reiniciar o isolamento de 14 dias.
O Ministério da Saúde também tem recomendado que aqueles com mais de 60 anos evitem sair de casa, já que são a parcela da população mais vulnerável ao novo coronavírus.
No último dia 17, o governo brasileiro aprovou uma lei que abre a possibilidade de isolamento compulsório de "pessoas doentes ou contaminadas".