1)  Nos conte um resumo da sua vida pessoal e profissional na cidade de Mafra.

Eu sou natural da Vila Ruthes, interior do município de Mafra. Sou filho único de um casal de pequenos agricultores, nasci numa família simples e humilde. Tive o privilégio de ser incentivado pelos meus pais de buscar novos horizontes.

Fui fazer faculdade na UFSC, fiz o curso de Ciências da Computação, na sequência entrei na Caixa Econômica Federal, onde trabalhei por 38 anos.

Durante 15 anos eu fui gerente regional de governo da Caixa Econômica da Superintendência de Joinville e atuei junto com 27 municípios do Planalto Norte Catarinense, fato que me deu a condição de aprendizado de Gestão Pública e me incentivou, após a minha aposentadoria a ter enfrentado o primeiro desafio eleitoral tendo sido candidato à Prefeito em Mafra, em 2020.

2)  Você foi candidato na eleição passada para prefeito de Mafra, pelo MDB e obteve uma votação bem expressiva, o que você acha que contribuiu para essa votação?

Nós fizemos uma campanha muito baseada em propostas, durante a campanha a gente falou muito da nossa história, da nossa trajetória profissional, falamos de propostas para o município de Mafra, propusemos enxugamento de estrutura, propusemos redução de secretarias, tudo isso para que o município tenha mais recursos livres para investir em outras áreas, como na saúde, na educação.

Houve uma boa aceitação da população com as nossas propostas, e embora não tenhamos ganhado a eleição, ficamos muito contentes com o resultado.

3)  Agora a sua intenção é concorrer à uma vaga para deputado estadual, dá para se dizer que você é um pré-candidato nesta eleição?

Sim. Eu estou no partido Novo, e dentro do partido nós temos uma série de critérios, inclusive um deles é você ser obrigado a fazer um preparatório, um curso, para então ser declarado pré-candidato, então passamos por entrevistas e até TCC nós fizemos. Então hoje, eu tenho todos os pré-requisitos para dizer que sou pré-candidato pelo partido Novo.

4)  Porque você escolheu o partido Novo?

Após o fim da eleição para prefeito, eu comecei a estudar um pouco de política e tive contato com o pessoal do Novo que já me conheciam de Joinville. Sou muito grato por todas as oportunidades que o MDB me proporcionou, mas por uma questão de região acabei indo para o Novo.

5)  Não vamos falar aqui sobre propostas de governo, isso é um assunto para outra ocasião, mas gostaria que você citasse qual o maior projeto que você pretende realizar caso seja eleito?

Nós temos várias carências aqui no Planalto Norte, existe o item de infraestrutura que é bastante precário, temos a questão da BR-280 que já é uma situação muito colocada pelas entidades. Mas eu tenho um carinho muito especial para a área do agronegócio também, talvez pela vocação da nossa região. Nós somos muito fortes na agricultura, na pecuária, mas tínhamos que conseguir agregar mais valor a isso.

6)  Deixe uma mensagem ao nosso público.

Quero falar um pouco sobre a importância de um representante de Mafra na Assembleia Legislativa. Eu sou aposentado da Caixa Econômica, poderia curtir a minha vida, mas estou colocando meu nome à disposição pela boa aceitação que tive na eleição de 2020, mas também pela necessidade de Mafra ter um representante. Nós estamos sem um representante de Mafra, desde 2000, e nesse momento, no Planalto Norte, nós não temos nenhum representante de Santa Catarina na Assembleia. Agradeço o convite pela entrevista e até breve com mais detalhes da nossa candidatura.