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Poder SC
Confira o resumo do que aconteceu na política em SC nesta última semana
Nas mãos do MDB
É muito simbólico que a relatoria do processo de impeachment contra o governador Carlos Moisés da Silva e a vice Daniela Reinehr tenha sido assumida por Luiz Fernando Vampiro, líder do MDB na Assembleia Legislativa de SC (Alesc). Isso porque os emedebistas - que têm a maior bancada - fecharam a questão do impedimento: os nove parlamentares votarão conjuntamente, para sim ou para não. O parecer de Vampiro não é necessariamente a posição do plenário, que dará a palavra final, mas é um bom indicativo de onde o processo vai terminar. Além disso, o posicionamento dos parlamentares em votarem em bloco pode ser entendido como uma mensagem de união, independente do resultado. O Parlamento ainda aguarda a análise da defesa dos envolvidos, mas o sentimento pró-cassação tem aumentado.
Novo pedido
Na quinta-feira (3), foi lido no plenário da Alesc o aceite de um novo pedido de impeachment, que aponta oito crimes de responsabilidade contra Moisés e quatro contra a vice Daniela. Foi batizado de pedido do “conjunto da obra” por elencar várias polêmicas do governo do Estado. Assim, são dois processos abertos contra a chapa. Com a admissibilidade lida em plenário, o próximo passo é notificar os acusados e montar uma nova comissão especial. Quem sabe esse novo processo atenda a todas as vontades de participação dos deputados. Na formação da primeira comissão houveram diversos reclames.
O STF deu sinal verde para o andamento do processo de impeachment, mas antes atestou que o rito fosse alterado pela Alesc. Agora, Moisés e Daniela só serão afastados após aceite da denúncia por maioria simples em um tribunal misto de cinco desembargadores e cinco deputados. Ou seja, para o governador deixar o cargo, só com anuência da cúpula do TJSC.
Mãos dadas - O PT - que tem quatro deputados - também decidiu que votará conjuntamente no processo, e o mesmo deve acontecer com o PSD. Para os petistas, está claro que há um mínimo fundamento jurídico e de que a “Dilma saiu por bem menos do que isso”. A dúvida entre eles é saber se o objeto do processo é suficiente, ou não, para a cassação.