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Você conhece o “design biofílico”? Confira a importância do design biofílico para a arquitetura e os espaços internos.

Você conhece o “design biofílico”? Confira a importância do design biofílico para a arquitetura e os espaços internos.

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Projeto realizado pela KIUNE.

 

Nós arquitetos, temos procurado soluções que contribuam para o futuro, nos voltando para a biofilia não apenas como inspiração mas com o intuito de promover o bem estar, saúde e conforto emocional.

O termo “biofilia” significa, literalmente. “amor à vida” (philia = amor/amizade/satisfação; bio = natureza).

Se uma pessoa for instigada a imaginar um cenário de bem estar e relaxamento é mais provável que venha à mente lugares cercados pela natureza, algo próximo à floresta, mar montanhas, céu ou mesmo percepções climáticas. É instintivo.

Em essência, se pensarmos no passado, na nossa ancestralidade a maior parte da nossa evolução como espécie e nossa capacidade de perceber o espaço bem como todo o desenvolvimento de nossas funções corporais surgiram em contato direto com a natureza.

Devido a urbanização e o crescimento da tecnologia, muitas vezes é perdida essa ligação fundamental. Com a mudança de habitat entre ambiente natural e construído, procuramos soluções para a criação de um habitat saudável no espaço construído.

A organização mundial da saúde espera que doenças relacionadas ao estresse, como distúrbios de saúde mental e doenças cardiovasculares, sejam predominante até 2020. Por isso, a importância de trazer elementos da natureza, sejam eles diretos ou indiretos.

O conceito design biofílico surgiu dessa compreensão e sua prática envolve a aplicação de diversas estratégias de projeto. Com elas, é possível reduzir o estresse, níveis de pressão arterial e as frequências cardíacas, ao mesmo tempo aumentar a produtividade, criatividade e as taxas de bem estar.

Dentro dessas estratégias, temos a presença de luz natural, ventilação natural, percepção do clima, vegetação, madeira, água, animais, cores e formas ou materiais que fazem alusão à esses elementos. Podem ser usadas em casas, hospitais, espaços corporativos ou comerciais. Mas a eficácia depende da forma que são inseridas e da intenção que o ambiente busca.

Projeto Corporativo (Recepção de imobiliária) - Tuísa Gabriela Ratochinski Arquitetura.

 

Autora

Tuísa Gabriela Ratochinski é arquiteta e urbanista formada pela Universidade Positivo, em Curitiba. É especialista em Projetos de interiores e Lighting Design. Atualmente, é diretora da Tuísa Gabriela Ratochinski - Arquitetura com escritório localizado em Mafra-SC. Principal atuação é em projetos arquitetônicos e de interiores residenciais, comerciais e coorporativos. Sócia da Kiune que engloba design, moda e arquitetura.

Instagram: @tuisa.arq

                      @kiuneideias

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