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Cidadania, não preconceito e recursos para a saúde são prioridades da Deputada Paulinha em 2020

Cidadania, não preconceito e recursos para a saúde são prioridades da Deputada Paulinha em 2020

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Por Carla Taíssa

1 – Você participou hoje (12 de março) da Roda de Conversa da frente parlamentar pela cidadania e não preconceito na UnC, em Mafra. Poderia nos contar mais sobre esse projeto?

Vários deputados se uniram para formar uma frente parlamentar para discutir a questão da luta pela cidadania e o não preconceito. E chamamos as universidades do Estado para patrocinar esse exercício conosco. O que vamos fazer é construir um ementário e conteúdo programático, que possa ofertar para as escolas do 1º ano do fundamental ao 3º ano do ensino médio essas discussões de forma ética, técnica e saudável, sem envolvimentos de ideologias de esquerda ou direita.

Por exemplo, por que há mais de 20 anos se discute a questão de gênero e continuamos sendo o 2º estado que mais agride e mata suas mulheres? Por que essa situação não muda? A ideia é redesenhar um novo processo de educação por meio das escolas e com a estruturação promovida pelas universidades catarinenses.

2 – Outra discussão em pauta é a PEC da Saúde...

 Esse é outro grande desafio que assumimos. Para vocês entenderem, os hospitais filantrópicos usufruem de um benefício justo, que é: se eles fizerem pelo menos 60% de atendimento do SUS, podem aplicar localmente os impostos que vão para o Governo Federal (o valor correspondente ao pagamento patronal da seguridade social). Eles podem reter esse recurso e aplicar diretamente em sua cidade.

Mas o posto de saúde e os hospitais públicos não. Então, o que a gente quer é que esse benefício também chegue para esses casos. Para ficar mais claro para a população entender, é a história do “menos Brasília e mais Brasil”. E para Mafra isso significa um retorno de aproximadamente 3 milhões a mais para a saúde pública por ano. Imagine o quanto não se pode atender a mais de pessoas. É uma condição para podermos salvar mais vidas.

3 – Você está na posição de líder do governo na Alesc. Pode contar para a gente como está sendo esse desafio?

Eu sou a primeira líder mulher do Governo. Então chego também nessa condição com muito preconceito. Sempre é muito difícil para as mulheres, mas eu aceitei esse desafio porque acredito que o governador e maioria esmagadora da sua equipe é formada por pessoas honestas e que têm muita vontade de fazer com que o Estado cresça e melhore.

E a função do parlamentar é essa, fazer o melhor por Santa Catarina. Os eleitores votam para que os políticos possam resolver problemas, não para ficar só reclamando na tribuna. E para resolver é necessário dialogar, participar, se envolver, e a nossa liderança vem com esse espírito de ajudar a integrar o parlamento com o Governo, com o conhecimento do que tem mais resultado para os catarinenses.

4 – E quais projetos os catarinenses podem esperar para 2020?

A gente fez muitas emendas distribuiu para algumas cidades, aqui para Mafra inclusive. Mas estou firme na luta da 477, estou muito empenhada nisso. Outra bandeira que assumimos é a questão da reforma das escolas estaduais, estamos desenhando um programa para que se possa em menor tempo possível fazer essas intervenções. Têm escolas que há mais de 20 anos não sofrem uma reforma. E aqui em Canoinhas estamos envolvidos com os agricultores. São questões que o nosso mandato está abraçando com firmeza. Além disso, cada prefeito, vereador e líder regional que nos apresenta uma causa nós temos ajudado.

5 – Que recado você gostaria de deixar para nossos leitores? Principalmente para as mulheres e jovens...

Pode parecer clichê, mas não temos escolha: ou a gente ocupa esse espaço na política, ou a gente vai continuar convivendo com sofrimento e desigualdade. Quero dizer para vocês que vale a pena, a gente precisa de ajuda. As comunidades precisam contar com a participação de mulheres e a juventude tem que se ligar que ela não pode esperar pelo amanhã para começar a fazer por si. Aproveitem o ano eleitoral, tem 30 dias para achar um partido, se filiar e ser candidato. Acho que é uma experiência que enobrece a alma de qualquer um. Quem tem espírito e vocação para servir, é importante que seja dito isso.

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