José Nelson Notari, vice-presidente da Associação Empresarial de Mafra, procurou a redação do Diário de Riomafra para comentar o decreto de situação de emergência no Estado de Santa Catarina, feito pelo Governador Carlos Moisés. Segundo Notari, a decisão pode afetar negativamente a produção e abastecimento de produtos agrícolas, já que a região do Planalto Norte está em época de Safra.
"Nosso Governador Moisés, de origem urbana e militar não deve saber que o Planalto Norte está em plena safra agrícola. Que temos milhares de suínos, aves, gado, vacas de leite e que demandamos o uso intenso de máquinas agrícolas. Máquinas agrícolas que exigem manutenção para fazerem de forma eficaz o seu trabalho na colheita, no preparo e transporte de alimentos para os animais. Com o fechamento decretado as revendas de máquinas que fazem esta manutenção estarão fechadas. Por isso, vamos perder parte da safra de alimentos. E esses alimentos seriam, no final da cadeia do agro, servidos nas mesas dos Catarinenses entre outros", explica. 
Notari lembra ainda que a área agrícola são serviços essenciais que ficaram fora do decreto. "As revendas fecharam em obediência ao decreto e a safra da nossa região está em risco. E vejam, são serviço feitos sem aglomeração ou juntamento de gente", frisa.
Ele conta que já foi pedido uma revisão dete posicionamento pela FENABRAVE, mas sem sucesso. "Quem vem da área urbana e militar deve achar que alimentos agrícolas nascem nas prateleiras dos supermercados", critica. Ele reforça ainda que são serviços essenciais sim. 
Segundo Notari o Planalto Norte poderá sofrer perdas por este posicionamento do Governador.  
"Tentei vários contatos, entre eles a FACISC, e Unimassey, que fizeram sua parte,  mas não tiveram respostas. É uma situação lamentável, sinto muito pelos agricultores e pecuaristas" finaliza.