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Rio Negro decreta situação de emergência por causa da estiagem
Data de Publicação: 13 de maio de 2020 14:03:00
A Prefeitura de Rio Negro decretou situação de emergência, nesta segunda-feira (11), por causa da estiagem. Segundo informações do decreto, a falta de abastecimento já causou um prejuízo econômico público de R$ 15 mil e prejuízo econômico privado de R$ 420. Além de afetar a agricultura e a pecuária da região.
Por isso, a medida autoriza todos os órgãos municipais a se mobilizarem para planejamento de ações para reverter este quadro, sob coordenação da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil. Além disso, o decreto prevê a convocação de voluntários e a realização de campanhas de arrecadação de recursos junto à comunidade, para facilitar ações de assistência para os afetados pela estiagem.
Entenda a situação da estiagem em Rio Negro e no Paraná
Em Rio Negro, desde 1º de março os registros pluviométricos do município foram de apenas 27 mm, quando o esperado era 350 mm neste período. E esta crise não é exclusiva do município. Em todo o Paraná, desde junho do ano passado, ocorre um período prolongado de estiagem que tem causado impactos diretos no sistema de abastecimento público vários municípios.
Por isso, o governador do Estado do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, decretou na sexta-feira (9), situação de emergência hídrica no Paraná por 180 dias. A seca, segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), atingiu praticamente todo o estado no mês de abril. Usuários que desperdiçarem água poderão ser autuados pelo Instituto Água e Terra (IAT).
Levantamento do Simepar apontou que Curitiba, por exemplo, está com um déficit de -43,1%, tanto que a capital é a cidade do Paraná que menos teve chuva nos últimos dez meses. A falta chuvas também é alta em Ponta Grossa (-40%), Guarapuava (-47,2%), Foz do Iguaçu (-34,7%), Cascavel (33,8%), Umuarama (-31,1%), Litoral (-22,7%), Maringá (-15%) e para Londrina, também de -15%. No geral, segundo o instituto, existe um índice negativo de aproximadamente 30% no Paraná.