O medo é inerente ao ser humano. É comum sentirmos medo em situações que nos coloca diante de alguma ameaça que nos desestabiliza. Diante do medo, podemos reagir de diversas formas: enfrentando, fugindo ou até mesmo nos entregando. Sentir medo é natural, sendo importante para nos alertar de algum perigo eminente. O grande problema está no quanto esse medo é intenso e por quanto tempo.

O medo pode ser considerado um distúrbio psicológico quando for exagerado ou desproporcional, causando sofrimento. Pode estar presente na insegurança, ansiedade, nas preocupações, no pânico, TSTP, transtorno do estresse pós traumático, e está ligado a objetos, situações ou mesmo, a um comportamento. Mas também podemos estar diante de um medo fóbico. A pessoa com um medo exacerbado, pode estar sofrendo de uma fobia. Quando isso ocorre, o nível de pavor, causa uma modificação no comportamento da pessoa de forma a prejudica - lá.

A fobia seja ela social ou específica, causa diversos transtornos ou sofrimentos. Surge como um medo fora do comum, sobretudo quando a emoção é desproporcional a situação que a provoca. Imobiliza a pessoa prejudicando sua vida profissional, particular ou afetiva. Além das questões emocionais, a pessoa fóbica também apresenta sintomas físicos, entre eles, a palpitação, tremores, falta de ar entre outros. Em alguns casos, pode promover o surgimento de sintomas e doenças psicossomáticas. É sabido também, que os sintomas da fobia não podem ser ignorados, ou tão pouco podemos eliminá-los sem que a pessoa seja submetida a um tratamento adequado.

Em tempos de pandemia, ou mesmo por termos uma predisposição a fobia, é possível que estejamos passando por diversas situações de medo exagerado. Em alguns casos, muitos podem estar tentando ignorar os sintomas ou eliminá-los de forma errada, como por exemplo, através da compulsão, exageros e principalmente abusando de álcool e drogas. O fato, é que contamos com diversos tipos de tratamentos adequados, modelos e técnicas de psicoterapia que podem ajudar e trazer qualidade de vida, libertando a pessoa do sofrimento causado pelo medo fóbico.

Autor

Fernando Pimentel, Psicólogo CRP 08/27411- PR  12/IS-19279-SC