Neste dia 25 de julho são celebrados o dia do Colono e o dia do Motorista. As duas profissões são essenciais para o desenvolvimento do nosso país e principalmente do nosso Estado. Por isso, o Diário Entrevista traz dois profissionais, para conversarmos sobre as datas comemorativas. Confira.

Por Aline Cardoso

Presidente do STR sente orgulho em representar a classe de Colonos

Camilo Hack Machado, Presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Mafra, enfatiza que a colocação “colono”, foi denominada para os pioneiros no ramo agrícola no Brasil. Agora o agricultor, produtor rural ou empreendedor rural representam também essa classe. “Eles valorizaram-se pelas suas atitudes de atualizar os novos conceitos produtivos” fala. E de acordo com o presidente ainda falta a valorização dessa classe por parte dos órgãos de gestão.

O serviço no campo ainda continua sendo duro e difícil, mas como disse Camilo “A tecnologia é muito bem aceita pela maioria dos produtores rurais”, o que facilita muito o dia a dia dos trabalhadores.

Ainda pensando na valorização dos trabalhadores rurais o STR de Mafra tem desenvolvido algumas ações para auxilia-los “Sempre temos passado informações que interessam o meio rural, além de unir, defender e informar o seu quadro social. Sempre trabalhando com órgãos como Epagri, Cooperativas e outros com o sistema inteligente da CONTAG” destacou Camilo.

Para o presidente a sensação é de orgulho em representa-los “Classe progressista, embora sofredora, mas foi o setor que menos teve impacto com as condições atuais, ainda emprega e mantém em alta nosso PIB. Os índices de impacto na economia do país, estado, e nosso município são destaque regional na agropecuária”.

Finalizando Camilo deixa sua mensagem “Gostaria de parabenizar a todos os produtores e agricultores familiares também, e aos colonos, nossos antepassados que fizeram a base dessa importante economia. A nossa eterna gratidão”.

Motorista Carreteira mafrense conta sua experiência de 17 anos na profissão

Por seu pai ser motorista de caminhão e pela sua admiração pela profissão Veridiana Henning que é mafrense conta que a vontade de seguir a carreira de motorista carreteira vem no sangue “

Foi o que me fez entrar nesse mundo dos pesados. Posso dizer que depois de muito procurar, encontrei a realização profissional atrás de um volante de caminhão”.

Mas nada foi fácil, são 17 anos que ela já exerce a profissão e já passou por muito preconceito “Essa profissão sempre foi muito masculinizada. No início sempre têm aqueles olhares desconfiados. Até hoje quando me veem descendo da cabine de um caminhão daquele tamanho se admiram”, contou. Mas as pessoas que veem a coragem que ela tem ficam admiradas e ainda sai com elogios “assim como tantas outras profissões ditas como “Masculinas” a profissão de motorista de caminhão vem quebrando seus paradigmas e a mulherada vem ocupando o seu espaço”, comentou.

Infelizmente o preconceito ainda existe, mas, no dia a dia conseguimos provar a nossa competência e mostrar para todos que podemos exercer a profissão que quisermos.
As mulheres ganharam força como motoristas e Veridiana conta que elas se comunicam entre si para dividir suas experiências “Toda mulher que se preze gosta de uma boa “patota” (risos). Conheço várias outras motoristas e temos até grupos em redes sociais. A estrada nos faz uma imensa família. Cada uma ajuda a outra a transpor os inúmeros obstáculos e transmite uma força a mais para vencer”.

Ela ainda destaca que o que mais gosta em ser motorista de caminhão é a liberdade proporcionada “Já tive a oportunidade de trabalhar em ambientes fechados como escritórios e escolas, mas não me adaptei. Quando me foi apresentada essa liberdade que a vida de caminhoneira proporciona me encontrei no mundo”.

A mensagem final que ela deixa é que todos tenham muita coragem “Que Deus abençoe a todos dando coragem, força e sabedoria para cada guerreiro ou guerreira, fica aqui minha admiração e gratidão por elevar nosso país. Juntos somos mais fortes. Abraços”.  (Canal Pakita Br153 no Youtube)