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Procon de Mafra alerta sobre empréstimos consignados indevidos para aposentados e pensionistas
Data de Publicação: 9 de novembro de 2020 14:23:00 Empréstimo consignado sem a devida autorização. Veja o que fazer nesta situação
Aposentados e pensionistas estão constantemente sendo vítimas de contratação de empréstimos consignados sem a sua devida permissão. Esta constatação foi feita pelo Procon de Mafra devido ao grande número de reclamações que tem recebido. Segundo o diretor do órgão, Daniel José da Costa, dobrou o número de atendimentos referentes a esse assunto durante os últimos meses. “As instituições financeiras, bancos, estão depositando nas contas dos aposentados e pensionistas valores sem autorização por parte deles e isso está acontecendo após a liberação da margem de 5% feita pelo Governo Federal”, explicou, referindo-se à Medida Provisória 1006/20, sancionada no dia 1º de outubro, que amplia de 30% para 40% a margem de empréstimo consignado a aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O novo limite vale para empréstimos concedidos até o dia 31 de dezembro deste ano.
O diretor esclareceu ainda que o que vem acontecendo é a margem toda ser comprometida sem o valor entrar na conta. “Bancos usam a margem para fazer a proposta a qual fica em análise por até 10 dias sem o dinheiro entrar. O consumidor só vai ter ciência ao tentar fazer um empréstimo e constatar que sua renda está comprometida, ou quando o dinheiro entra na conta”.
Se você sofreu algum desconto indevido
O Procon de Mafra orienta que, ao se deparar com empréstimos que não reconhece, o consumidor deve entrar em contato imediatamente com a instituição financeira solicitando o cancelamento do contrato e, caso não haja solução, deve procurar o Procon de sua cidade para realizar o cancelamento deste empréstimo indevido e solicitar a devolução do valor. “Não aceite o dinheiro mesmo que você precise, pois está dando uma chance de as instituições fazerem novamente sem autorização. Procure o Procon para imediatamente resolvermos essa situação”, salientou o diretor, informando ainda que o Procon estadual e o Ministério Público já estão tomando as medidas cabíveis contra instituições que estão procedendo desta forma.