Nesta quarta-feira (07), tivemos a visita em Mafra do prefeito de Florianópolis e também Presidente do Conectar (Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras) Gean Loureiro. Em entrevista o prefeito comentou sobre o consórcio, explicando qual a função e as medidas que a comissão está tomando devido a pandemia e compras de vacinas contra a Covid-19 para os municípios.

“O Conectar, é o maior consórcio público do Brasil, e ele é voltado tanto na busca de acelerar a vacinação do país, bem como um consórcio de saúde, que compra medicamentos, insumos médicos hospitalares. Nós somos formados por dois mil e seiscentos municípios brasileiros, todas as capitais estão inseridas e nós administramos”, relatou Gean Loureiro”.

Na sua visita ao município Gean Loureiro disse estar “visitando a região do Planalto Norte para apresentar todo o quadro da programação de distribuição de vacinas” e segundo ele o consórcio, discute com todos os municípios brasileiros, os planejamentos a respeito da pandemia.

Para o pós pandemia Gean Loureiro diz que o consórcio já têm preocupações e ações a serem realizadas “nós estamos discutindo já com o Ministério da Saúde, a inclusão no Plano Nacional de Operação (PNO) que faz parte do Programa Nacional de Imunizações (PNI), para a inclusão dos jovens de 12 a 17 anos, na sequência da vacinação após o público alvo, que é até o 18 anos de idade”. A expectativa é que em agosto, toda a população acima dos 18 anos no estado de SC esteja vacinada e assim “já poderia imediatamente começar a vacinar o público dos 12 a 17 anos”.

Ainda existe outros pontos a serem trabalhado segundo o Gean “a nossa luta para manter toda estrutura hospitalar que foi construída para atender a covid. Não é porque os números melhoraram que a vamos começar a desativar” disse. “Primeiro, porque temos um número muito grande de cirurgias e tratamentos represados, que não foram realizados. Segundo porque existe a questão das sequelas que as pessoas estão tendo por conta da covid, novas doenças que vem surgindo, que ainda não se sabe exatamente como tratar mas que o ministério já começou os estudos e investimentos. E o terceiro ponto, os problemas de saúde mental, vamos ter uma série de consequências relacionadas ao longo período de confinamento, ao estresse dos profissionais de saúde, as dificuldades financeiras que vamos ter que trabalhar muito para haver uma promoção maior da saúde mental”, destacou.

Gean Loureiro deixa a sua mensagem aos munícipes “continuem mantendo, todas as normas, todos cuidados de higienização. o fato de termos assinado um percentual considerável com a primeira dose da população, mas ainda temos o vírus circulando, por isso é necessário ter uma cautela necessária e acreditar vacinação. Não apenas a primeira dose, mas a segunda também. Nós vamos sim vencer a doença, mas precisamos ter esse comprometimento coletivo. É um momento de unir forças e trabalhamos todos em conjunto pra superar esse momento difícil”, finalizou.