A reforma do Centro Paleontológico da Universidade do Contestado (Cenpaleo) se aproxima da fase final. Ampliando 200 metros quadrados, o Museu da Terra e da Vida contará com um layout moderno e interativo para os visitantes com uma área de 800 m². A expectativa é que o museu reabra em outubro deste ano.

Completando 25 anos de existência, o Cenpaleo passa pela sua primeira grande reforma. Dividido em duas áreas: a expositiva por meio do Museu e a de pesquisa por meio do Centro de Pesquisa. Para o coordenador do Cenpaleo, Luiz Carlos Weinschütz, a reforma visa valorizar o trabalho já desenvolvido e proporcionar aos visitantes uma experiência mais marcante. E também contará com mais espaço e qualidade nos laboratórios para os pesquisadores.

Atualmente, a obra está na fase final com pintura, iluminação e entre outros. “Assim que terminar a reforma, vamos iniciar a montagem da exposição para reabrirmos até outubro”, explica Weischütz.

MUSEU - O Museu da Terra e da Vida continuará contando a história da origem da vida no planeta Terra. Entre as novidades, está a realidade aumentada dos fósseis – por meio de QR Code. O visitante apontará o celular para um fóssil e terá a imagem do animal, por exemplo, em vida. Outro ponto é a acessibilidade com os espaços adaptados e ampliados.

Além disto, a nova iluminação valorizará as peças expostas. “Antes a iluminação era boa, mas agora vamos valorizar nosso acervo, colocar as peças em destaque”, revela Weischütz. E ainda terá outras novidades que serão divulgadas com a reabertura.

PESQUISA - Para o Centro de Pesquisa, a reforma ampliará os gabinetes dos pesquisadores, laboratório de microscopia, laboratório de preparação de fósseis, laboratório de fotografia. Também terão expansão da reserva técnica, local onde o Cenpáleo guarda seu acervo não exposto com cerca de 12 mil peças.

Atualmente, o Cenpáleo tem parcerias formalizadas com cerca de seis universidades e cerca de 20 instituições de ensino superior que também realizam pesquisas com o acervo do centro. Para Weischütz, a reforma também possibilitará aumentar esse intercâmbio de estudos entre as instituições de pesquisa. Além disto, a UnC adquiriu um programa de catalogação de fósseis – o qual ficará online com acesso para todos os pesquisadores do mundo.

VISITANTES - Antes de fechar para reforma, o museu recebia cerca de 1000 visitantes mensalmente. O público maior era composto de alunos do ensino médio e fundamental. Também possui visitas específicas para universitários com parte prática de coleta de fósseis – recebem cerca de 20 universidades por ano. Depois da reforma, o objetivo é ampliar o número de visitantes por mês e a divulgação da instituição para o meio acadêmico.