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Presidente Bolsonaro manda prender mulher que o chamou de "Noivinha do Aristides"
Data de Publicação: 30 de novembro de 2021 13:43:00 O sargento Aristides teria sido instrutor de judô à época em que Jair Bolsonaro cursou a Academia Militar das Agulhas Negras
Neste domingo (28) Jair Bolsonaro determinou a prisão de uma mulher, que passava pela Via Dutra e o chamou de "Noivinha do Aristides"
Segundo informações que circulam nas redes sociais, o sargento Aristides teria sido instrutor de judô à época em que Jair Bolsonaro cursou a Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende-RJ.
Bolsonaro esteve na cidade no sábado para participar de cerimônia de formatura dos cadetes da Academia.
A revelação teria sido feita pelo senador Jarbas Passarinho, que foi ministro durante a ditadura militar.
Entenda a prisão da mulher que o xingou
O presidente Jair Bolsonaro estava com sua comitiva na Dutra, próximo à Aman, e acenava aos veículos que trafegavam pela rodovia que liga São Paulo ao Rio, as duas cidades mais populosas do país, quando foi xingado.
A mulher, que era passageira do automóvel e não teve seu nome revelado, "proferiu palavras de baixo calão e xingamentos", segundo a polícia. O carro foi abordado pela PRF (Polícia Rodoviária Federal).
No local, ela foi encaminhada à equipe da Polícia Federal que estava na Dutra e, de lá, levada para a delegacia da PF em Volta Redonda (RJ), distante cerca de 50 quilômetros, para o registro de um termo circunstanciado pelo crime de injúria.
A mulher não chegou a ficar presa e foi liberada depois de ter assumido o compromisso de que vai comparecer em juízo.
A pena para o crime de injúria, se condenada, é de até três anos de reclusão e multa, conforme o artigo 140 do Código Penal, mas, no caso de ser cometido contra o presidente da República, é aumentada em um terço.
Fonte: Yahoo Notícias