Ao navegar neste site, você aceita os cookies que usamos para melhorar sua experiência. Política de Privacidade do jornal Diário de RioMafra
Curso da Celesc para jovens aprendizes dá noções de eletricidade e busca ‘quebrar padrões’ de gênero
Desenvolvido em duas etapas, neste ano o curso contou com a participação de 160 jovens aprendizes por meio de plataforma de ensino a distância (EaD).
Os adolescentes que participam do programa Jovem Aprendiz na Celesc têm uma oportunidade a mais: um curso oferecido pela empresa que passa noções sobre eletricidade utilizando conteúdo interativo. A ideia é incentivar os participantes a conhecerem melhor a área e estimulá-los na formação profissional.
Desenvolvido em duas etapas, neste ano o curso contou com a participação de 160 jovens aprendizes por meio de plataforma de ensino a distância (EaD).
Na foto presidente da Celesc, Cleicio Poleto Martins, com a coordenadora do programa, Eugênia Helena Schwingel Calçada, e alunos do curso.
“Quero fazer Engenharia e trabalhar na Celesc, com geração de energia”, disse, entusiasmada, Vanessa Vieira dos Santos, depois de concluir o curso, com bom aproveitamento.
O formato da atividade foi pensado justamente para prender a atenção dos jovens aprendizes, com vídeos, podcast, flipbooks e animações, e o conteúdo interativo simula uma cidade virtual, que se ilumina conforme o jovem aprende. Ao final, pode-se ver a cidade completamente iluminada. A carga horária do curso é de 60 horas.
“Eu achei interessante sair da ‘prática’ e partir para teoria: olhar um poste e saber do que ele é composto, como funciona, escutar sobre os atendimentos, saber sobre bandeiras tarifárias”, comentou Maria Eduarda*, de Biguaçu, que também participou do curso neste ano.
Incentivo a jovens mulheres
A coordenadora do programa na Celesc, Eugênia Helena Schwingel Calçada, enfatiza que uma das intenções do curso também é “quebrar padrões” a respeito de gênero ao incentivar e estimular jovens mulheres a atuarem no setor de energia.
“O objetivo não é apenas falar sobre conteúdo técnico, mas incentivar o interesse dessas jovens mulheres que participaram para uma área de trabalho ainda considerada muito ‘masculina’, como o setor elétrico”, pontua.
A assessora social da empresa, Regiane Marlene Dias, também destaca a importância desse desdobramento para os jovens.
“Desta vez, tivemos 58% de meninas no grupo, e %10,6 dos participantes de etnia negra. O programa cumpre o propósito de dispor conhecimento técnico para jovens que, por questões de vulnerabilidade social, muitas vezes não têm acesso a esses conteúdos”, comenta.
Sobre o programa Jovem Aprendiz
O programa Jovem Aprendiz é fruto de uma lei em vigor há 20 anos que visa estimular empresas e órgãos públicos a contratarem jovens de 14 a 24 anos de idade, assim como pessoas com necessidades especiais, nesse caso sem limite de idade.
A ideia é, além de oferecer aos jovens uma oportunidade de aprendizagem profissional e, em muitos casos, uma via para entrada no mercado de trabalho, qualificar a mão de obra que o setor produtivo precisa.
*Os jovens com idades abaixo de 18 anos estão identificados apenas com primeiro nome, respeitando a legislação pertinente.