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Justiça mantém condenação de diretores de lar de idosos que serviam comida estragada em Mafra

Justiça mantém condenação de diretores de lar de idosos que serviam comida estragada em Mafra

Irregularidades foram identificadas durante inspeções da Vigilância Sanitária

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O TJSC (Tribunal de Justiça) manteve sentença que determinou o afastamento de diretores de um lar de idosos acusados de servirem comida estragada para os moradores. Foram afastados em definitivo da instituição o presidente, vice, secretária e a assistente social que atuavam na ONG  (organização não governamental), localizada em Mafra, no Planalto Norte. A ação civil pública foi proposta pelo Ministério Público após inspeções da Vigilância Sanitária identificarem diversas irregularidade no local. Os agentes apuraram que a instituição fornecia comida estragada, conservação precária da cozinha, presença de alimentos sem data de abertura dos pacotes ou data de validade, bem como o descongelamento inadequado de carnes.

Após a primeira condenação, os dirigentes tentaram argumentar que não possuíam mais vínculo com a casa de repouso. Presidente e vice, por exemplo, afirmaram que já haviam renunciado aos cargos quando houve a condenação. A assistente social argumentou que havia encerrado seu contrato de trabalho. A Justiça, entretanto, entendeu que tais situações não implicam na ordem judicial que definiu o afastamento dessas pessoas, já que poderia haver uma brecha para que no futuro todos retornassem aos seus antigos cargos.

O desembargador Luiz Fernando Boller afirmou em sua decisão que não há dúvida sobre a conduta dos dirigentes e funcionários na condução da instituição. “Prova colhida durante a investigação criminal e o inquérito civil demonstra a apreensão de mais de 1.100 quilos de insumos alimentícios impróprios para o consumo humano, no interior do Lar (…) bem como na residência de um dos corréus denunciados”, disse o juiz.

Fonte: ND mais 
Foto: Divulgação 
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