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Brasil registra primeiro caso de varíola dos macacos em animal

Brasil registra primeiro caso de varíola dos macacos em animal

Data de Publicação: 25 de agosto de 2022 15:22:00

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O primeiro caso brasileiro de varíola dos macacos registrado em um animal foi confirmado nesta terça-feira (23) pela SES-MG (Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais). Trata-se de um filhote de cachorro de 5 meses, que contraiu a doença do tutor, em Juiz de Fora, a 262 km de Belo Horizonte. Ambos estão isolados e passam bem. De acordo com o site R7, o dono do cão apresentou os sintomas da doença no último dia 3 de agosto. Cinco dias depois, ele procurou uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento), onde uma amostra da lesão (ferida) foi retirada para confirmação do diagnóstico. Já o animal manifestou os sinais da doença no dia 13, com lesões na pele e crostas no dorso e pescoço. “O tutor foi orientado a manter o animal em isolamento e a adotar medidas sanitárias para a rotina de alimentação do cão e de higienização do local, com uso de luvas, máscara, blusa de manga comprida e calça para proteção da pele, bem como desinfecção da área com água sanitária”, informou a nota da pasta.
 
Primeiro caso

Segundo a SES-MG, este é o primeiro caso de varíola dos macacos passado de um ser humano para um animal. “Existem dois relatos no mundo, nos EUA (Estados Unidos da América) e França, em que a potencial transmissão de humano a animal está sendo estudada”, destacou a nota.

Caso na França

Um caso de varíola dos macacos em um cachorro também foi diagnosticado na França. O diagnóstico foi publicado no último dia 10 pela revista científica “The Lancet”. A hipótese é de que ele, assim como o caso em Minas Gerais, tenha contraído a doença de seus donos. Na época, o caso teve atenção até mesmo da OMS (Organização Mundial da Saúde). “Trata-se do primeiro caso conhecido de transmissão de humano para animal, e acreditamos que o primeiro caso de um cachorro infectado”, afirmou Rosamund Lewis, diretora-técnica da OMS para o monitoramento do vírus. Os especialistas tinham consciência de que esse salto poderia acontecer. Por isso, as agências públicas de saúde já aconselhavam que as pessoas infectadas pelo vírus “ficassem isoladas de seus animais de estimação”.

Via: ND Mais / Foto: Divulgação 

 

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