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ELEIÇÕES 2022: Segundo Turno – Confira as propostas dos candidatos a Presidência do Brasil

ELEIÇÕES 2022: Segundo Turno – Confira as propostas dos candidatos a Presidência do Brasil

Data de Publicação: 28 de outubro de 2022 09:14:00

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Após um primeiro turno disputado e um primeiro debate cheio de nuances para ambos os lados, a corrida presidencial segue sendo um páreo duro entre Lula e Bolsonaro. Com as pesquisas indicando empate técnico entre os dois, os brasileiros voltarão às urnas no dia 30 de outubro para decidir quem será o presidente do Brasil a partir de 2023. Para ajudar na decisão, preparamos uma lista das principais propostas dos candidatos, no ponto de vista econômico, bem como, uma abordagem nas áreas da saúde e educação.

ACOMPANHE:

Destaques do Plano de governo de Jair Messias Bolsonaro

1) Avanço e consolidação das políticas de geração de emprego e renda;

2) Consolidação do ajuste fiscal no médio e longo prazo;

3) Esforços para garantir a estabilidade econômica e sustentabilidade da trajetória da dívida pública;

4) Privatização de estatais, o que contribuiria para um reordenamento do papel das empresas na economia do país.

5) Manutenção do Auxílio Brasil no valor de R$ 600,00 a fim de promover maior poder de compra aos brasileiros.

6) Ampliar e fortalecer as políticas e programas direcionados às mulheres, crianças e adolescentes, pessoas idosas e pessoas com deficiência, dando mais segurança familiar.

7) Trabalhar pelo ingresso do Brasil na OCDE e em outras entidades internacionais de promoção do livre comércio.

8) Os destaques do plano de governo de Jair Bolsonaro deixam rastros do caminho que o atual presidente pretende seguir: liberdade econômica como mecanismo para promover o bem estar social.

A proposta repete críticas às restrições impostas durante a pandemia, dizendo que “a política do ‘fecha tudo’ gerou a maior crise econômica e social do país”. O Plano de Governo diz que a criação de empregos será uma das prioridades de um novo mandato e isso será feito de maneira independente dos interesses e preconceitos ideológicos, com a liberdade como valor máximo atribuído à democracia brasileira. O documento cita a liberdade econômica como mecanismo para promover o bem estar social. O texto defende a privatização de estatais para promover a melhor administração pública. Consta também no plano de governo a realização de uma reforma tributária, com simplificação de impostos e correção de 31% na tabela do Imposto de Renda. Sem proposta para perdoar inadimplência, a aposta de Bolsonaro é no ciclo da prosperidade, que começaria com o aumento de empregos e chegaria ao aquecimento do consumo e na geração de impostos e receitas. No documento, Bolsonaro ainda se compromete a manter o valor do Auxílio Brasil em R$ 600 em 2023 e trabalhar pelo ingresso do Brasil em entidades internacionais de promoção do livre comércio.

Saúde: Se reeleito, Bolsonaro promete ampliar o acesso a serviços básicos de saúde, a partir do entendimento de que “a família é a base da sociedade”. Segundo o presidente, é preciso ter como foco a atenção primária em saúde.

Educação: O presidente tem a expansão da tecnologia como uma das principais bases para melhorar a qualidade do ensino. A partir disso, ele propõe novas matérias relacionadas à área, como programação, inteligência artificial e outras. O plano sugere cursos de capacitação para os professores trabalharem com tecnologia. O candidato também promete trabalhar na valorização dos professores em caso de reeleição.

 

Destaques do Plano de governo de Luiz Inácio Lula da Silva:

1) Revogar o teto de gastos e rever o atual regime fiscal brasileiro;

2) A tarefa prioritária será coordenar a política econômica para combater a inflação e enfrentar a carestia, em particular a dos alimentos, dos combustíveis e da eletricidade;

3) Retomada dos investimentos em infraestrutura e em habitação;

4) Reforma tributária solidária, justa e sustentável;

5) Retomada da política de valorização do salário mínimo visando à recuperação do poder de compra de trabalhadores;

6) Plano estratégico e de investimentos para a Petrobrás orientados para a segurança energética, a autossuficiência nacional em petróleo e derivados e a garantia do abastecimento de combustíveis no país.

7) Uma nova legislação trabalhista de extensa proteção social a todas as formas de ocupação, de emprego e de relação de trabalho, com especial atenção aos autônomos.

8) Os destaques do plano de governo de Luiz Inácio Lula da Silva deixam rastros do caminho que o ex-presidente pretende seguir: revogar “os marcos regressivos da atual legislação trabalhista”, a retomada de investimentos governamentais em infraestrutura e a reindustrialização nacional.

No documento, o candidato defende a revogação da lei do teto de gastos e levanta a discussão sobre a legislação trabalhista, alterada na reforma de 2019. Lula enxerga um Brasil que reduz a tributação do consumo e aumenta os impostos pagos pelos mais ricos. Seu plano também prevê que o governo estimule investimentos privados por meio de crédito, concessões, parcerias e garantias. Também cita tecnologia e inovação, para fomentar um ecossistema de economia criativa. Em relação às estatais, o projeto cita a “recuperação do papel da empresa como patrimônio do povo” e propõe o fim da Política de Paridade Internacional de preços da Petrobras (PPI). O petista pretende lidar com as dívidas dos empreendedores brasileiros por meio dos bancos públicos e de incentivos para que as instituições privadas ofereçam condições adequadas aos devedores. Isso seria feito por meio da disponibilização de uma parte dos depósitos compulsórios que os bancos fazem junto ao Banco Central (BC).

Saúde: Entre as propostas do petista está o fortalecimento do SUS “público” e “universal”, o aprimoramento da sua gestão e a valorização e formação de profissionais de saúde. Além disso, prevê a retomada de políticas como o Mais Médicos e o Farmácia Popular, bem como a reconstrução e fomento ao Complexo Econômico e Industrial da Saúde.

Educação: O candidato propõe uma retomada dos investimentos na educação básica até a superior, ampliando as bolsas de incentivo científico na graduação e pós-graduação, assim como a lei de cotas para todos os níveis educacionais e para outras políticas públicas.

Fonte: Jornal O Celeiro

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