Português (Brasil)

Bolsonaro não menciona derrota e fala sobre ‘direito de ir e vir’ em 1º discurso após eleições

Bolsonaro não menciona derrota e fala sobre ‘direito de ir e vir’ em 1º discurso após eleições

Data de Publicação: 1 de novembro de 2022 17:12:00 Titular fez comentário público de apenas dois minutos quase 48 horas após o resultado das eleições; cerimônia ocorreu no no Palácio da Alvorada, em Brasília

Compartilhe este conteúdo:

No primeiro pronunciamento após perder as eleições, o presidente Jair Bolsonaro (PL) sequer mencionou a derrota para o ex-presidente Lula (PT). O discurso foi realizado por volta das 16h35 desta terça-feira (1º), no Palácio da Alvorada, em Brasília.

O comentário de apenas dois minutos ocorreu quase 48 horas após o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) confirmar o resultado do pleito. O resultado foi confirmado por volta das 19h50 de domingo (30) – desde então o pronunciamento era aguardado.

O titular comentou a situação das interdições realizadas em rodovias federais e estaduais brasileiras, por manifestantes que não aceitaram o resultados das eleições. Pelo menos 66 pontos de interdição eram registrados em Santa Catarina durante o pronunciamento.

“Os nossos métodos não podem ser o da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedade, invasão de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir”, afirmou Bolsonaro.

Presidente discursou por apenas dois minutos e não mencionou eleições – Foto: AFP/Divulgação/ND

Presidente discursou por apenas dois minutos e não mencionou eleições – Foto: AFP/Divulgação/ND

Ele também destacou que, enquanto for presidente do Brasil, continuará “cumprindo todos os mandamentos da nossa Constituição”.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito em segundo turno para o Palácio do Planalto por uma diferença de menos de 2 pontos percentuais — Lula teve 50,9% dos votos válidos, e Bolsonaro, 49,1%. Foi a disputa presidencial mais apertada desde a redemocratização.

Jair Bolsonaro foi o único presidente que não conseguiu se reeleger no Brasil desde que a reeleição foi aprovada, no fim da década de 90.

 

Fonte: ND+

Compartilhe este conteúdo: