1. O que é o Transtorno do Espectro Autista e como ele se manifesta nas pessoas?

O TEA é um transtorno do neurodesenvolvimento, ou seja, ele tem início precoce e é de curso crônico, ele não tem cura, mas possui tratamento e intervenção adequada. Os primeiros sintomas que a gente identifica na criança são os atrasos no desenvolvimento, como atrasos de fala, dificuldades da reciprocidade social, dificuldade no meio acadêmico, na escola ela não consegue fazer amizades, ela não interage de uma forma esperada, entre outros sintomas.

2. Quais são os principais desafios enfrentados pelas pessoas com TEA, e como o Espaço TEA aborda esses desafios?

Esses desafios são inúmeros. As famílias trazem algumas queixas pra gente relacionadas à sociedade como um todo, sobre não conhecer essa diversidade, das escolas não terem um acolhimento correto, porque são crianças que apresentam um repertório de comportamento limitado, e não é o esperado, eventualmente, para a faixa etária.

Aqui no Espaço TEA nós pretendemos trazer mais informações para a comunidade como um todo, gerar mais inclusão em todo esse processo, e gerar um acolhimento para a criança e para as famílias.

3. Atualmente o Espaço TEA irá proporcionar atenção e cuidados para quantos pacientes?

Nós esperamos que no nosso quantitativo a gente consiga atender o maior número de pacientes que tenham o diagnóstico, e as crianças inferiores a dois anos que ainda não têm o diagnóstico fechado, mas que apresentam os sinais vermelhos para o autismo.

4. E em casos em que a criança ainda não tem o diagnóstico e seja maior de 2 anos, pode ser atendida aqui também?

Nesse caso, a criança passa por uma triagem, a gente vai fazer uma avaliação, e encaminhar para um diagnóstico mais correto baseado nas nossas avaliações e observações que vão acontecer aqui. Na parte da psicologia a gente sempre trabalha com testes e com a parte comportamental, e faz um encaminhamento para o neuro e ele avalia de forma mais correta e traz essa criança com o diagnóstico, ou não, e daí começamos o tratamento.

5. Vocês atendem pacientes do SUS ou é uma instituição privada? Como funciona essa parte?

Nós vamos atender todos os pacientes do SUS, por isso o encaminhamento inicial precisa ser pela unidade básica de saúde.

6. Qual a importância de oferecer esse tratamento para as pessoas com autismo?

A importância principal de oferecer esse atendimento é ofertar à comunidade um atendimento especializado e individualizado, porque cada criança que chega tem um sintoma e uma dificuldade diferente, e uma família que precisa ser acolhida dentro dessa individualidade.

7. Como as pessoas podem entrar em contato com vocês?

Nós temos o nosso número de telefone, que é 3642-5567, ou vindo diretamente com a gente para conversar, nós estamos localizados na rua Antônio de Paula Valério, N°157, Centro, em Rio Negro.

8. Em relação, às famílias, como vai ser o apoio aos pais?

A gente espera acolher a família de uma forma individualizada. São pais que chegam tentando entender um pouco mais, porque as vezes o diagnóstico chega como um susto, mas o que a gente espera é fazer grupos de apoio, grupo de troca de informações, vamos ofertar o que a gente chama de “treinamento parental”, que é auxiliar esses pais no dia a dia com a criança com TEA.

9. Pode deixar uma mensagem aos nossos leitores!

Gostaria de deixar uma mensagem especial para que as famílias venham conhecer o nosso espaço, contribuam com o nosso crescimento, para que esse espaço gere inclusão para esse público que a gente espera atender!