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Desafios e Estratégias: Delegado Regional de Mafra, Cassiano Tiburski, discute a Segurança Pública

Desafios e Estratégias: Delegado Regional de Mafra, Cassiano Tiburski, discute a Segurança Pública

Data de Publicação: 2 de fevereiro de 2024 10:15:00 Nesta entrevista, Cassiano fala sobre toda a sua experiência com a segurança pública no Planalto Norte, além de falar sobre seus objetivos como Delegado Regional e dá um feedback sobre os crimes em Mafra

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1. Você pode falar mais sobre as suas ações na segurança pública de Mafra e do Planalto Norte?

Sou delegado de polícia há 7 anos, já fui policial militar por 10 anos, por 3 anos trabalhei no Tribunal Regional do Trabalho no Paraná na área de segurança, então ao todo eu tenho mais de 20 anos de atuação na segurança pública.

Iniciei como delegado em São Bento do Sul na DPCAMI (Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso), depois vim para Mafra, trabalhei aqui também na DPCAMI. Depois disso fui promovido para a região de Caçador, onde trabalhei por 3 anos, e no final de 2021 retornei aqui para Mafra.

Fiquei em Itaiópolis por alguns meses e em março de 2022 assumi a titularidade da DIC (Divisão de Investigação Criminal) aqui de Mafra. Ali a gente começou um trabalho com apoio da delegacia regional e dos outros delegados de Mafra e conseguimos fazer um trabalho com bastante destaque, onde conseguimos efetuar uma operação histórica com várias prisões.

 

2. Qual a sua prioridade ao assumir o cargo de delegado regional?

As prioridades no momento são mais administrativas, como a finalização da obra de reforma do prédio, que foi iniciada no meio do ano passado, que são basicamente pinturas e algumas melhorias de acessibilidade. Temos dois outros prédios que pertencem à polícia civil de Mafra, que a gente quer reformar e colocar para uso, onde um deles vai ser a DIC, que é a unidade que temos próximo à Polícia Militar.

Na parte operacional, a gente quer dar continuidade àquilo que já estava sendo feito nos anos anteriores, que seria continuar com esses índices menores de crimes violentos e com o combate de tráfico de drogas, que gera outros crimes, como homicídios, furtos, roubos, etc. Então queremos dar continuidade a isso para manter essa sensação de segurança que temos aqui em Mafra.

 

3Em relação às ocorrências, tanto em Mafra quanto no Planalto Norte, qual você diria que é o crime mais recorrente e como você pretende lidar com esse problema?

Na minha experiência na polícia civil, Mafra é um pouco mais tranquila em relação a maioria dos crimes violentos. A gente sabe que uma situação que gera muita repercussão é a questão da violência doméstica. Nós até temos uma estatística proporcionalmente maior nas cidades que atendemos que são Papanduva e Itaiópolis, então Mafra é um pouco mais tranquila, mas entendemos que é uma área delicada e que precisamos focar nesse atendimento.

Já tivemos uma melhoria com a criação da sala lilás, que é um ambiente seguro, onde a mulher fica longe do agressor, tem acesso a internet, a TV, tem um espaço para as crianças brincarem.

 

4. Pode deixar uma mensagem aos nossos leitores!

Estou iniciando esse trabalho dando continuidade ao que já foi feito pelo antigo delegado, e dentro dessa forma de pensar, de melhorar a segurança pública da sociedade mafrense, não cabe só à polícia civil ou qualquer outro órgão tomar iniciativas que visem melhorar a segurança, mas sim a toda a sociedade. Então a gente faz um apelo para que além dos esforços dos órgãos policiais, solicitamos que a comunidade trabalhe junto, trazendo informações, fazendo denúncias, colaborando com a segurança pública em geral.

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