A Polícia Civil do Estado de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Polícia Civil da Comarca de Mafra, concluiu a investigação sobre o acidente de trânsito ocorrido no dia 28 de abril deste ano, na BR-280, Km 206,5. O acidente resultou na morte de dois ocupantes de um dos veículos envolvidos.

Com base nas provas coletadas, o responsável pela condução do Jeep Renegade foi indiciado pelos crimes de homicídio culposo e lesão corporal, devido à condução imprudente que resultou na morte e lesões dos envolvidos no acidente.

O incidente envolveu um Hyundai/HB20 e um Jeep/Renegade. A colisão resultou na morte imediata da condutora do Hyundai HB20, Gabriela dos Santos Moreira, de 26 anos e, posteriormente, de um dos passageiros, Matheus Alexsander Scheulbauer, de 22 anos, do mesmo veículo devido aos ferimentos graves. Além dessas fatalidades, outras pessoas dos dois veículos ficaram lesionadas.

Durante a investigação, foram realizadas diversas diligências, incluindo a coleta de depoimentos, análise de imagens de câmeras de segurança e elaboração de laudos periciais. A equipe de investigação buscou reconstruir o trajeto realizado pelo Jeep Renegade e identificar os ocupantes e suas ações antes do acidente.

Imagens de câmeras de segurança e depoimentos auxiliaram na identificação de quem era o condutor do Jeep Renegade no momento do acidente. A análise das circunstâncias e evidências apontou que o sinistro ocorreu devido à invasão da faixa contrária pelo Jeep Renegade, resultando na colisão frontal com o Hyundai HB20.

Outros pontos destacados no laudo incluem a condição da pista, que estava molhada devido à chuva, aumentando o risco de acidentes. A análise dos ângulos de impacto corroborou a invasão da faixa contrária pelo Jeep Renegade. Além disso, a falta de sinais de frenagem significativos indicou uma tentativa inadequada de evitar a colisão, sugerindo desatenção ou incapacidade de resposta adequada por parte do condutor.

Para auxiliar na solução do caso, a Polícia Civil também cumpriu mandados de busca e apreensão de aparelhos de telefones celulares dos envolvidos, visando a obtenção de dados objetivos e verificáveis.

O procedimento policial já foi encaminhado ao Ministério Público da Comarca de Mafra para análise e providências.