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Os Rumos da Educação no Brasil

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No livro Pai Rico, Pai Pobre, de Robert Kiyosaki, ele conta a história de quando o pai de um amigo, quando ainda criança, teve que deixar a escola e aprender a trabalhar, ganhar dinheiro e ser útil. Diz ainda que essa foi a bênção dele. Ficou rico e era feliz. Já o pai de outro colega, que havia estudado a vida inteira, era assalariado e parecia nunca estar feliz.

As metodologias de ensino das escolas públicas e de muitas que são particulares não ensinam os alunos a ganharem dinheiro  e nem empreendedorismo. Ensinam a sermos médicos, advogados, administradores, dentistas, ou seja, empregados do dinheiro.

Outra matéria que falta nas instituições de ensino é desenvolvimento emocional. Proteger as emoções, poder de resiliência, desbloqueios emocionais, autoconfiança. Alguns países de primeiro mundo ensinam isto através da oratória, desde os primeiros anos letivos.

Esta semana o governador Carlos Moisés citou "que nenhum professor da rede estadual que cumpra 40 horas vai receber menos de R$ 5 mil em Santa Catarina". É certo que esta é uma afirmação ótima, agora, me pergunto se os demais profissionais que dão a vida na PM, nos Bombeiros, entre outras profissões, também não merecem?

Só isto me faz pensar que é uma ação populista, para "passar o pano" nos escândalos que temos visto,já pensando em reeleição.

É certo que a boa remuneração é um fator de motivação. Agora, há pesquisas (Fonte: STEFANO et al. (2006). que mostram que o salário por si só de nove fatores de motivação, fica em nono. Os primeiros, que mais motivam são: oportunidade de crescimento, autonomia, orgulho da instituição que trabalha, bons relacionamentos... E aí me pergunto, os professorrs tem isto?

Nas universidades públicas não é muito diferente, na questão metodologia de ensino. Quadro negro, professor e prova têm se tornado cada vez mais chato. As melhores universidades do mundo usam metodologias como PBL (problem based learning), onde se leva um problema real, do cotidiano para dentro da sala e se discute e se pratica.

E aí, volto no começo: como os professores serão motivados a darem o seu melhor aos alunos, se faltam os principais fatores de motivação? É algo que deve ser repensado não só a nível salarial. Não adianta mudar aos poucos. Temos que evoluir a ponto de sairmos do quadrado de vez, pensar fora da caixa.

Nós, a população temos o direito e o dever de exigir o melhor, tanto para os profissionais da educação, como para todos os demais para que nós mesmos possamos usufruir do melhor atendimento e resultados.

Pense nisto e um nobre abraço!

Autor

Rodrigo Rafael Valentini é Diretor CEO da Nobre Treinamentos, especialista em liderança, formado em Administração de empresas com ênfase em Marketing pela Univali, especialista em vendas e desde 1997 é envolvido e atua no ramo de desenvolvimento pessoal e profissional. 

 

 

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